Ironias do Destino - Completo

Eu não resisto a você

Oi querid@s,
Como estão?
Segue mais um capítulo, porque vocês são leitores maravilhosos.
Já disse que amo os comentários de vocês. Pois é, eu amo!!!!
Espero que gostem.
Esse capítulo é uma prévia do que vem por aí.
Desculpe-me por quaisquer erros.
Um abraço carinhoso,
Jéssica Miranda.

Valentina

- Eu faço tudo por vocês. Por fim, ele beijou delicadamente os meus lábios como que para selar a promessa...

Ele tocou o meus lábios levemente. E, depois, os tocou mais uma vez. Eu esperei por um beijo de tirar o fôlego, mas ele não veio, pelo contrário, o Arthur deixou os meus lábios, e beijou a minha testa mais uma vez, então disse:

- Me desculpe, mas eu não resisto a você. Agora, enquanto ele me encarava, eu não conseguia dizer nada. Gente, quem é você? E o que fez com o Arthur? Penso, me perguntando: aonde está homem que dizia que prefere pedir perdão do que permissão. Será que você realmente mudou? Faço essa pergunta silenciosa.

- Arthur, a gente não pode continuar assim. Isso não está certo.

- Você está certa, minha flor. Não está certo a gente separado. Não está certo você noiva de outro. Você e eu é a ordem natural das coisas. Nós só ficamos completos juntos.

- Arthur, eu não posso abandonar o Hugo. Eu o amo. E mesmo que isso signifique abrir mão de parte mim, ainda assim, eu vou ficar com ele.

- Então, você sabe que eu sou parte de você, assim como você é parte de mim.

- Eu sei. E isso me assusta, para ser sincera. Mas, eu segui em frente, e vou continuar seguindo.

- Eu sei do que você está falando. O sentimento que eu tenho por você é forte demais para explicar. Eu supero qualquer coisa por você. Isso é assustador, eu abro mão de qualquer coisa por você. Você é a minha vida. Eu te amo, tanto.

- Você não facilita para mim, não é?

- Eu não posso. Eu não posso desistir de você outra vez. Eu vou lutar até o fim. Enquanto você não se casar eu vou lutar.

- Então, você vai lutar por pouco tempo. Digo convicta.

- Pode até ser, mas eu vou lutar com todas as minhas forças, minha flor. E você sabe que no amor e na guerra vale tudo, não sabe?

- Isso é uma ameaça, Arthur?

- Não, meu amor. Isso é um aviso.

- Por quê você não segue em frente? Pergunto.

- Porque eu te amo. Eu o olho por alguns segundos, isso é tudo o queria e tudo o que eu não posso ouvir. Respiro fundo e digo:

- Chega, chega disso. Vamos para o hospital, a gente já devia ter ido há muito tempo.

- Chega, por hora. Vamos. Ele disse pegando o meu bebê.

- Me dê o Miguel, você está machucado.

- Eu vou levar o meu filho, Valentina. Fique calma.

- Eu estou calma.

- Não é o que parece.