Emoções - parte 1

4.3K 420 14
                                    

Olá querid@s,
Segue mais um capítulo.
Desculpe-me por quaisquer erros.
Boa leitura!
Abraços,
Jéssica Miranda.

♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥

Arthur

Nem é preciso dizer que desci as escadas correndo em busca da minha flor. Eu mal podia esperar para tê-lá em meus braços. Dessa vez eu não respirei fundo, eu sentia mesmo foi uma tremenda falta de ar.

Continuava com a expectativa de encontrar a minha linda. Quando ouvi o Daniel:

- Arthur, vá rápido. Ela está em uma sela no corredor à direita. Você precisa pegá-la e sair. Os disparos provocaram uma confusão. Eu vou pegar seu filho e te encontro na saída em cinco minutos. Você está sozinho agora, se cuida.

- Cuide do meu filho com a sua vida.

- Cudarei. Ele respondeu. E o silêncio se fez.

- Valentina? Eu chamei por ela eu precisava ouvir sua voz, eu precisava estar logo com ela, mas, não ouvi resposta. Então chamei de novo: - Valentina?

Valentina

- Valentina? Eu pensei que estivesse alucinando quando ouvi aquela voz meio rouca e grave. Demorei algum tempo para responder, pois pensei que fosse uma peça sendo pregada por minha mente cansada. Então, ouvi mais uma vez: - Valentina?

- Aqui. Eu estou aqui. Eu disse balançando uma das minhas mãos pelas grades da sela.

Não demorou muito para que eu sentisse a sua mão quente sob a minha. A emoção tomou conta de mim, e dele. Os nossos se encheram d'água. A sensação era tão boa, a saudade falou mais alto, assim, nos abraçamos pelas grades mesmo. Contudo, aquele contato não foi o suficiente. Ele me soltou, e praguejou enquanto tentava, em vão, abri o cadeado.

- Se afaste, minha flor. Ele disse sacando arma, mirando no cadeado. Um disparo e objeto se despedaçou, mais do que depressa eu corri para os braços e para fora daquele maldito cativeiro.

- Me desculpe, meu amor. Me desculpe. É tudo culpa minha. Ele dizia enquanto espalhava beijos pelo meu rosto segurando-o com suas mãos grandes. Depois ele apalpava o meu corpo em busca de algo fora do lugar.

- Eu estou bem, Arthur. Está tudo em seu devido lugar. Eu disse em um tom leve.

- É que... Ele começou a falar e parou em busca de palavras. Depois de uma breve pausa, ele disse: - Me desculpe, minha flor. Ele disse com as mãos em meu rosto novamente. Eu repeti seu gesto e disse:

- Shhhhh. Pare com isso. Só pare com isso, e me tire desse lugar horrível.

- Não se preocupe eu vou tirar você aqui. E depois nós vamos ter uma longa conversa.

- Combinado. Só me tira daqui e me devolve o meu filho.

- O nosso filho, Valentina. Nosso. Ele disse com um pouco de irritação. Eu não pude deixar de notar que estávamos tendo a nossa primeira discussão depois dessa loucura. Todavia, não quis render o assunto, por isso disse:

- Nosso filho. Eu preciso me acostumar com isso.

- Precisa mesmo. Agora, vamos. Ele disse e o acompanhei, segurando firme a sua mão quente e grande. Começamos a andar pelo corredor ele na frente e eu atrás. Demorei um pouco para entender quando ele disse: - Fica atrás de mim. Olha que ele gritou para mim. Eu não tive tempo de registrar nada, foi tudo muito rápido. Só ouvi aqueles disparos. Quando dei por mim o Arthur caía no chão atingindo por disparos daquele pesadelo em pessoa.

Ironias do Destino - CompletoWo Geschichten leben. Entdecke jetzt