Capítulo 25

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Cada qual sabe amar a seu modo; o modo, pouco importa; o essencial é que saiba amar. - Machado de Assis

Laura

Acordo com dor de cabeça, meio tonta e com o corpo muito pesado. Analiso o lugar que estou e começo a ficar tensa. Aperto os olhos na tentativa de me lembrar da noite interior. Ok. Vamos lá.

1- Saí da Instituição, voltei para a casa.
2- Resolvi espairecer e então saí de casa para caminhar porque estava me sentindo muito sozinha e com saudade do Bruno.
3- Acabei chegando num bar onde o vi conversando breve e animadamente com uma mulher belíssima, o que me deixou triste, então assim que ele saiu, eu entrei e comecei a beber um drink aqui e outro ali para afogar minhas frustrações e abstinência de Bruno. Quando dei por mim, não estava quase me segurando em pé. Depois não me lembro com clareza de mais nada.  

Lembro-me de ter falado com Bruno, mas acho que não foi só um sonho, já que estou em seu quarto e vestindo suas roupas! Ai meu Deus! Se não foi um sonho, então eu pedi para transar com ele. Nós transamos e eu nem me lembro!

Meu coração bate descompassado.

Acalme-se, Laura, acalme-se. Repito esse mantra.

Procuro minha bolsa e pego meu celular. Tem 27 chamadas da minha mãe! Ela deve estar morrendo de preocupação! Mando mensagem para ela dizendo que já já explico porque não atendi. Tento me levantar, mas tudo gira ao redor. Nesse momento, Bruno aparece usando apenas uma toalha enrolada na cintura, o que me faz morrer de vergonha ainda mais por essa situação, mas ao mesmo tempo não consigo parar de admirar seu corpo. Como ele é gostoso...

Aaaaaaaaaaaa! Lembro-me agora de o ter chamado exatamente assim na cara dele. Que vexame, Laura!

— Finalmente a bela adormecida acordou

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— Finalmente a bela adormecida acordou. Beba esse chá de gengibre ao seu lado. Lourdes deixou aí para quando você acordasse — aponta para a mesa de cabeceira.

Faço conforme orientado sem dizer uma única palavra. O chá está morno, então bebo tudo de uma vez.

— Érrr, bem... Humm, a noite foi muito boa. Obrigada. Mas preciso ir embora agora — tento me levantar de novo e me desequilibro. Bruno vem rapidamente e me segura antes de eu cair.

— Você está de ressaca, então respeite seu corpo e evite fazer movimentos rápidos porque não vai conseguir.

— Ok, obrigada pelo conselho... — encaro seu rosto pela primeira vez e me deparo com o mar de seus olhos azuis e profundos. Esses mesmos olhos que me hipnotizam. Esses mesmos olhos que me fazem ficar sob efeito da Brunocaína.

Desvio o olhar à procura de minhas roupas, mas não a encontro em lugar nenhum.

— Érr, será que posso ir embora com a sua roupa? Não estou achando as minhas — olho em baixo da blusa e percebo que estou sem sutiã. Olho para baixo e vejo que estou vestindo uma cueca dele. — Ai que legal, ér... ér... depois entrego sua cueca também.

Orgulho e Desejo (Revisando)Where stories live. Discover now