Capítulo 34

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Duvida da luz dos astros, de que o sol tenha calor; duvida até da verdade, mas confia em meu amor. - Shakespeare


Laura

Fico estática ao tentar reorganizar as informações em minha mente. A felicidade que sinto em saber que posso estar carregando um pedacinho de vida dentro de mim me dá vontade de soltar fogos de artifícios.

Sem conseguir mais me conter, corro em sua direção e o abraço. Sento-me em seu colo e o beijo urgentemente, como se estivesse séculos sem me deliciar com o seu sabor, o que é muito louco, porque acabamos de fazer amor. Mas parece que nós dois nunca estamos saciados, como se nosso lugar favorito fosse um dentro do outro.

Fundidos.

Entrelados.

Bruno se deita sobre mim e começa a me beijar inteira. Envolvo sua cintura com as pernas e vibro ao sentir sua impressionante extensão, pronto para se unir a mim, pronto para me amar.

No entanto, ele para por um segundo e se afasta o suficiente, alongando todo o corpo para alcançar a gaveta da mesa de cabeceira e pegar um preservativo.

Com a camisinha já nas mãos e prestes e rasgar a embalagem, Bruno me encara, parecendo procurar uma resposta que justifique sua ação. Então lá estava a resposta, a vibração de nossos corpos deu a confirmação. Não precisávamos de preservativo. Parecia que algo em nosso íntimo nos impulsionava a não impedir que uma nova vida surgisse. Parecia que nossos corpos necessitavam multiplicar esse amor. Então ele joga o envelope para longe, parecendo patética a ideia de usá-lo.  Em seguida, encara seu membro e minha entrada, simultaneamente. Mordo meus lábios e suspiro em antecipação.

Nossos corpos estão tão ávidos um pelo outro que não há necessidade de carícias. Bruno parece estar com o mesmo desespero que eu, pois sinto a ponta de seu membro me preenchendo, esticando meu corpo para acomodá-lo, reivindicando seu espaço dentro de mim.

Começo a perceber toda a atmosfera ao nosso redor. Ouço as batidas aceleradas do meu coração, o gemido quase inaudível que ele solta, bem como sua respiração pesada.

De repente, consigo ouvir até o barulho da penetração que mergulha preguiçosamente em meu interior. Jamais imaginei que o fluido de meu corpo pudesse soar cantos de prazer. É excitante demais! É uma nova maneira de me excitar, e logo fico elevada de tesão quando todos esses sons formam uma sinfonia erótica.

— Te amo — sussurra quando se move, recuando seu pênis.

— Amo demais — diz enquanto o enfia novamente.

E assim, a cada movimento de "entra e sai", palavras de amor são proferidas de sua boca.

Bruno faz questão de me encarar enquanto diz aquelas declarações, o que me arremata, pois, seus olhos são intensos demais, como tudo em nossa bolha.

Fecho os olhos e elevo o corpo ao sentir o início dos espasmos. Bruno inicia um novo ritmo, mais rápido, e massageia meu clitóris com a costumeira maestria de sempre.

Então, de repente, todo meu corpo vibra, e sinto minha vagina contraindo rapidamente enquanto solto um gemido alto e aliviado.

Bruno se retira de mim de supetão, e gira meu corpo para ficar de bruços. Tão logo sou posicionada da maneira que deseja, sinto seu membro preenchendo meu interior novamente.

Sinto o peitoral de Bruno tocando minhas costas enquanto as movimentações "nas partes baixas" me extasiam novamente. Ele segura minhas mãos enquanto seus lábios exploram minha nuca. Quanto mais ele me penetra, mas tenho a sensação de que não o quero fora de mim.

Orgulho e Desejo (Revisando)Where stories live. Discover now