Conselheiro. ( B Ô N U S )

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---- Este capítulo releva o ponto de vista do Conselheiro, desta forma ele será narrado na terceira pessoa revelando os pensamentos do Conselheiro.---------

Como as coisas poderam chegar a este ponto, o homem deitado no ninho se uma sala de recuperação, olhava para as paredes de cor de marfim, aquele homem deitado e quase desfalecido já foi a figura que representava maior sabedoria dentro do Conselho e havia sido por este motivo que ele tinha sido o Conselheiro nos últimos anos.

Nunca havia ocorrido uma coisa fora do normal durante sua gestão, os planetas estavam satisfeitos com o seu comando e prosperavam gradativamente, a população viviam cada vez melhor.

Isso até o Mortium. O maldito vírus que destruiu a tão amada e assustou a todos, ele viu famílias sendo destruída e sanidade sendo retiradas das mentes mais brilhantes de uma dimensão. Quando a cura surgiu sem nenhuma explicação, foi um alívio, ele pode respirar normalmente e ter uma boa noite sono, sabendo que tudo passaria.

Sob o seu comando foi aberto uma ação de intervenção, agentes foram trazidos e estavam dispostos a buscar a cura, estava tudo perfeito, ele tinha o melhor projeto do Conselho no comando da intervenção.

Mas de repente, tudo mudou em segundo giro de 360° , ele perdeu o controle de si mesmo e às vezes quando se deitava a noite, não lembrava o que havia feito durante o dia. Pensou que era estresse, pressão e preocupação pelos os ocorridos, tentou se policiar.

Foi aí que ele percebeu, foi uma dura pancada admitir que alguém o estava controlando, alguém estava mexendo dentro da sua cabeça e era necessário muita força para alguns minutos ele ficar no controle, e quando o conseguiam ele tentava corrigir os erros que aquele que o controlava cometia. Tentou alertar, mas aquele ultrajante controlador roubou suas forças.

- Ora, ora, ora ... - o controlados entrou no ambiente.

- Por que está fazendo isso comigo? - o Conselheiro perguntou desesperado sem conseguir movimentar um único músculo.

- Por quê? Porque, eu quero. Você foi o primeiro, logo todos terão que se curva aos meus desejos. - o controlador continou com audácia.

- Você não consegue reconhecer que isso é maldade, que é de uma natureza desprezível. - o Conselheiro brandiu.

- Você acha que eu me importo com a sua opinião? - riu - Eu sei o Conselheiro e você morrerá.

- Isso nunca irá acontecer, terão os que te impedirão! - o pobre califo sufocava com as palavras.

- Eles vão me adorar, vão me respeitar, como respeitam você. - o controlador diz com confiança.

-Ly... Lyra não permitirá. - o controlador explodiu em risada.

- Está vendo este pequeno controle? - o controlador mostrou um pequeno controle com a forma de uma pedra achatada com alguns pequenos botões- É o que me dá controle sobre você, agora vê isso? - ele mostrou na outra mão uma pequena ampola com um líquido verde claro - Essa é sua morte, esses dois objetos juntos significam sua queda e ao mesmo tempo minha ascensão. - ele se aproximou do Conselheiro e pressionou as garrinhas do fundo da ampola no braço do califo.

- Não... não... - ele resistiu.

- Socorro! Ajuda,por favor o Conselheiro está morrendo! - o controlador falou cínico e um restaurador entrou junto com três representantes do Conselho.

- Eu, o atual Conselheiro - a voz do moribundo soou mecânica enquanto os indivíduos na sala o observavam- Declaro o jovem a minha frente o novo Conselheiro. - essas foram as últimas palavras.

- Que seja feita sua vontade. - declarou um dos representantes.

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