A resposta de Lucas

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O jato aterrissava na pista e a sensação de adrenalina foi passando e Lucas agora só precisava se concentrar na sua decisão.

David esperava por sua resposta, mas para sua sorte o senhor Olavo ia se levantando.

— Pessoal vamos desembarcar — o piloto Smith John junto com o seu co-piloto saíram da cabine e se puseram de pé, e abriram a porta descendo a escada até o chão. — Smith você é mesmo fenomenal.

O piloto apertou sua mão agradecido.

— Muito obrigado pela confiança senhor Olavo.

— E então esse é o rapaz que ia ficar no lugar do seu irmão? — indagou curioso enquanto o pessoal de trás ia se organizando para formar uma fila.

Smith olhou para o rapaz e afagou-lhe o seu ombro, sentindo orgulho ao responder.

— Sim esse é o Marcos, filho de Richard John.

O rapaz sentia-se muito nervoso ao estar ao lado do chefe do seu tio e por seu pai durantes anos, e agora seria seu novo chefe, até seu tio Smith resolver se aposentar e ser seu piloto oficial.

— É um grande prazer conhece-lo senhor Odebrecht — estendeu-lhe a mão, o qual foi correspondido com um aperto forte.

— Eu digo o mesmo meu caro rapaz, ainda é jovem pelo que noto, mas sendo do mesmo sangue que meus pilotos sei que estarei em boas mãos, correto?

Marcos encheu-se de orgulho.

— Pode acreditar nisso senhor.

— Ótimo, ótimo... — o senhor Odebrecht olhou por cima do ombro, e todos esperavam para ele começar a puxar a fila. — Bem então iremos agora, aparece em casa com seu sobrinho, Smith John, será um prazer tê-los num almoço de Domingo.

— Será uma honra.

O senhor Olavo começou a descer as escadas e dois seguranças de cada lado da escada os aguardavam.

O clima estava nublado porém a chuva havia cessado por um pouco de tempo. Lucas ia caminhando pelo corredor, atrás dele David e Felipe em seguida. O piloto e o seu sobrinho agradeciam a cada um pelo voo. Lucas bateu os olhos no rapaz uniformizado ao lado do piloto que distribuía sorrisos.

— Obrigado pelo voo seguro, eu confesso que tive medo de voar — Lucas disse ao se aproximar do co-piloto Marcos, que sorriu para ele e deu sua mão.

— Farei o que for possível para sempre proporcionar mais voos seguros e confortáveis para todos vocês — disse confiante sentindo a mão de Lucas crispadas. — Sua mão está úmida e fria, espere tenho um lenço aqui.

David ficou incomodado com a cena que assistia, e Felipe empurrou David que acabou por sua vez jogou o Lucas nos braços largos e fortes do rapaz, que o segurou firme, meio palmo de seus rostos se tocarem.

— Você está bem?

Lucas olhava diretamente nos olhos azuis do rapaz, enquanto David se virava para empurrar Felipe.

— D-desculpe eu... — Lucas balbuciou se afastando. O rapaz estava com um lencinho branco e limpo, e ele aceitou. — Obrigado pela gentileza.

— Foi um prazer — ele disse distribuindo um sorriso impecável.

— Hei dá pra andar mais depressa aí? — David já estava impaciente.

Felipe riu às costas dele, e cutucou-o por trás, sussurrando em seu ouvido.

— Parece que o Lucas está nas nuvens, você não acha?

— Cala boca Felipe — rosnou por cima do ombro.

O Filho da Babáحيث تعيش القصص. اكتشف الآن