Capítulo 17°

4.8K 303 71
                                    

        Enzo Narrando:

Me despertei e passo a mão no rosto, olho para o lado e vejo Melinda dormindo lindamente.

Não, não rolou nada tá? Quero deixar isso bem claro. Bem que eu queria, mas fazer o que né se ela não quis…

Me aproximo dela e beijo o seu pescoço, depois de assistir três filmes e comer várias borcarias, Melinda acabou ficando com sono e dormirmos juntos.

—Melinda? Acorda… -Falo no seu ouvido.

Ela se mexe mais não acorda, a chamo mais uma vez e Melinda resmunga e se encolhe mais ainda.

—Acorda logo sua Marrenta… -Falo e ela se vira séria.

—Marrenta é a sua Madrinha. -Ela fala e tenta bater na minha cara.

—Opa! -Seguro a sua mão. —Acordou estressada? -Subir em cima dela.

—Eu não sou Marrenta. -Ela fala entre dentes.

—Você fica mais linda quando tá estressada. -Falo sorrindo e ela se debate.

—Enzo me solta… -Ela fala já se rendendo.

Eu me inclinei e beijo os seus lábios macios, Melinda pega na minha nuca e puxa os meus lábios. Saio de cima dela e pego a mesma no colo e desço as escadas, coloco ela no sofá e vou para a cozinha preparar uns sanduíches para nós.

Depois de preparar o nosso lanche eu vou para a sala, quando vejo Melinda calçando os seus tênis e pegando as suas coisas para ir embora.

—Aonde vai? -A olho e ela sorrir de leve.

—Pra casa, já são Cinco horas e se Eu não chegar em casa o meu Pai me mata. -Ela fala vindo na minha direção. —Oba comida… -Ela pega um sanduíche e morde.

—Será se você ficar só mais um pouco, eles vão perceber a sua ausência? -Pergunto e coloco a bandeja na mesinha do centro.

—Sim… -Ela fala de boca cheia. —Você tem o meu número, podemos marcar outro encontro, quem sabe uma festinha que tenha um funk muy loko. -Ela fala e sorrir.

—Tudo bem, deixa eu só pegar a minha blusa. -Falo e subir as escadas.

Pego a minha blusa que estava em cima da cama e depois volta para a sala, peguei as minhas chaves e saímos do apartamento. Entramos no elevador e o mesmo estava vazio, ficamos em silêncio e a olho de relance Melinda me olha e depois desvia o olhar, puxo ela pela a cintura e dou um beijo feroz na sua boca.

—Enzo… Aqui pode ter câmeras… -Ela fala ofegante.

—Foda-se… -Falo e a pego no colo.

Melinda entrelaça as suas pernas na minha cintura e volta a me beijar feito louca, Ela puxava os meus cabelos enquanto dava chupões no seu pescoço. Logo as portas do elevador são abertas e coloco Melinda no chão, uma senhora entra e aperta o botão para o térreo.

Olho para a Melinda e a mesma prendia o riso, chegamos no estacionamento e vamos até o meu carro e entramos no mesmo. Dei a partida e seguimos viagem, Melinda pediu para ser deixada no calçadão do Leblon, não entendi do porque disso mas tudo bem.

—Quarta-feira Lorenzo vai dar uma festa na casa dele, se você quiser ir comigo… -Falo e a olho de relance.

—Na casa do Lorenzo? Não acho uma boa idéia. -Ela fala e paro o carro no sinal que fechou.

—Por que?

—Eu não sei se você sabe, mas Eu e Lorenzo não se damos muito bem. -Ela fala sem olhar pra mim. —Ele estuda comigo desde da Quinta série e Eu sempre fui o alvo para as suas chacotas… -Ela fala baixo.

Meu Pai é Um Traficante |||Where stories live. Discover now