Capítulo 67°

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     Melinda Narrando:

Eu me olho no espelho e vejo que estou pronta, chovia um pouco por isso aderir em uma blusa de mangas compridas e uma calça jeans preta, calcei meus all star e pego uma touca preta colando a mesma na cabeça.

—Vamos Filha… -Ouço Mamãe me chamar lá em baixo.

Pego o meu celular com meus fones e saio do meu quarto, desço as escadas e vejo que Mamãe já me esperava nós se despedimos de Maria e saímos de casa até o carro de Mamãe que estava estacionado em frente do portão.

—Como estar se sentindo? -Mamãe pergunta ao entrarmos no carro.

—Bem… Um pouco preocupada com Papai. -Falo olhando pra mesma.

—Ele vai ficar bem Meu Amor. -Ela sorrir e dar a partida.

Coloco meus fones de ouvido e fico escutando qualquer música enquanto olhava a chuva lá fora, o céu estava cinza e as nuvens carregadas, me aconchego no banco do carro e cruzo meus braços.

Chegamos no hospital e Mamãe estacionou o carro no estacionamento, saímos do mesmo e fomos até a recepção para pegar os nossos papéis de visita, depois de tudo feito entramos pelo o corredor que chegar na sala de coleta de sangue, fico olhando aquelas pessoas doando seu próprio sangue para salvar vidas desconhecidas.

—Olá Linda Menina. -A enfermeira Cleide fala do meu lado me tirando dos pensamentos.

—Ah… Olá. -Sorrir fraco.

—Pronta para doar a outra bolsa? -Ela sorrir amigável.

—Sim. -Falo baixo e me viro para Mamãe.

—Vai dar certo Meu Amor, Mamãe vai tá aqui. -Ela beija a minha testa e sorrir.

—Vamos Querida. -A enfermeira me chama e entro com a mesma.

Mamãe fica lá fora e me dirigir até uma cadeira, me sentando na mesma e encostando as minhas costas. Não demora muito para mim ver o meu sangue circulando pelo o tubinho até a bolsa, fico abrindo e fechando a minha mão para o sangue circular melhor, Fechei meus olhos e respiro fundo sentindo aquele incômodo da agulha no meu braço mas estou fazendo isso para salvar a vida de Papai.

   

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—Pronto Querida… -Cleide fala ao tirar a agulha do meu braço. —Agora esse tesouro aqui vai para um lugar seguro e depois seu Pai vai recebê-lo. -Ela fala segurando a bolsa de sangue como se fosse algo frágil.

—Você pode chamar a minha Mãe? -Pergunto me sentindo tonta.

—Claro… -Ela fala após colocar o sangue em um local seguro.

A enfermeira Cleide sai até a porta enquanto eu fico tentando me recuperar, logo Mamãe aparece e a mesma vem até a mim e só assim pude me levantar e sair dalí. Fomos andando pelo o corredor devagar até chegar na lanchonete do Hospital, estava morrendo de fome pois não comi nada até agora.

—Por favor, eu quero um suco de abacaxi com menta e duas empadas, por favor. -Mamãe pedi a garçonete que logo anota e sai.

—Você não vai comer nada? -Pergunto olhando pra ela.

—Não filha, a Mamãe não consegui comer nada enquanto seu Pai tiver nesse estado. -Ela fala e pego na sua mão.

—Vai dar tudo certo Mãe… Papai vai sair dessa. -Falo e sorrir fraco.

Logo o meu lanche chega e começo a comer para me recuperar, converso um pouco com a minha mãe e a mesma disse que Papai ainda não acordou e isso faz mei coração apertar. Depois do lanche e de beber bastante água, eu e mamãe saímos dalí e entramos no hospital de novo, caminhamos pelo o corredor até chegar em frente do quarto de Papai me sentir tonta e pedir para me sentar.

Meu Pai é Um Traficante |||Where stories live. Discover now