Bônus

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        Enzo Narrando:

—Tchau Amor. -Melinda me beija mais uma vez e sai do carro.

—Me liga mais tarde. -Falo e ela sorrir entrando na escola.

Dou a partida e vou direto para a praia fazer caminhada, aproveitar que ainda é cedo. Não demora muito e logo chego no Leblon, estaciono o meu carro e coloco os meus fones de ouvido fico escolhendo uma música a caminhada.

Começo a me aquecer e olho para o Mar e o Sol que ainda estava acordando, começo a correr um pouco enquanto ouvia uma música boa.

Não tinha noção dos minutos que se passaram, decidir voltar para casa eu caminho de cabeça baixa até que me esbarro em alguém.

—Opa! Foi Mal… -Levanto a minha cabeça e vejo aquele Filho da Puta na minha frente. —JN… -Falo entre dentes.

—Olha por onde anda Moleque… -Ele me encara e trinco a minha mandíbula.

—O que você estar fazendo aqui seu Verme? -Fico frente a frente com ele.

—O que você acha? -Ele abre os braços. —Vim aqui tomar uma água de coco, mas ai você veio e estragou o meu dia. -Ele fala sério me encarando. —Você devia estar na escola Moleque e não no comando de um Morro… Já vi que não vai muito longe com isso. -Ele me olha de cima a baixo.

—Cala a sua boca imunda, se eu estou no comando do Vidigal é porque sou o único Herdeiro daquele Morro… E você JN, pensa que eu não sei que você só virou o Dono daquela merda só porque comeu a filha do Marcos. -Falo com deboche e ele fica vermelho.

—Filho da Puta… -Ele fala e me dar um soco na boca.

Viro o rosto e logo sinto um gosto de sangue no canto da minha boca, sorrir e dou um soco na sua cara fazendo ele cair no chão, vou pra cima dele e dou vários socos na sua cara mas ele também consegue acertar o meu rosto também.

—Ei Vocês dois… -Sinto alguém me tirar te cima dele e me segurar.

—ME SOLTA… EU VOU ACABAR COM A TUA VIDA JN. -Grito enquanto ele ainda estava no chão.

Outro garçom do quiosque ajuda o JN se levantar e ele me encarando e cospe sangue perto dos meus pés, ele se aproxima mesmo o garçom segurando o seu braço.

—Eu vou te matar Enzo, seus dias estão contados. -Ele fala e sai dali.

A minha respiração estava acelerada, me solto do outro garçom e encaro JN indo embora, serro meus punhos e trinco meus dentes. Pego o meu celular que estava no chão e saio dali em passos fundos, vou até meu carro e entro no mesmo. Sinto meu olho inchado e minha cara dolorida, me olhei no retrovisor do carro e vejo os meus lábios cortados e meu olho roxo e inchado assim como a minha bochecha.

—Filho da Puta… -Resmungo e Bato no volante.

Dou a partida e saio dali em alta velocidade, vou em direção ao Morro e ligo logo para o Alan.

Ligação On!

—Alan?

Meu Pai é Um Traficante |||Where stories live. Discover now