Capítulo 53°

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         Enzo Narrando:

Ela estava ali, bem ali na minha frente e Linda com sempre. Merda! Porque ela tinha que ser Tão... Tão perfeita, vejo que ela criou mais corpo e cortou os seus cabelos, aqueles belos cabelos negros.

Um mês, Um mês sem sentir seu perfume, seu corpo ou até mesmo a sua boca rosada na minha. Tento esquecê-la, odiá-la mas tudo é em vão, Melinda fez e ainda faz Parte de mim, essa menina Maloqueira e encrenqueira roubou meu coração, coisa que ninguém conseguiu roubar até hoje.

Não vou mentir, sentir raiva ao vê-la com aquele cara, Melinda mesmo com seus erros e sendo filha de quem é, ela ainda existe na minha mente e no meu coração. Depois que terminamos eu me descuidei, bebia muito e usava drogas sem parar, sem contar nas vezes que passei semanas sem andar em casa, só nas festas e comendo umas Putas por ai. E eu achando que estava na melhor, ao ver Melinda bem de vida e com outro cara me sentir um lixo, eu sinto saudades dela, saudades de tê-la debaixo do meu cobertor enquanto exploro seu corpo.

Fecho meus olhos e logo as lembranças das nossas tardes no meu apartamento vem na minha mente, o seu sorriso maroto e seus olhos azuis que parecia mais estrelas em plena luz do dia, faz o meus rosto arder e um nó se formando na minha garganta. Abrir meus olhos e olho mais uma vez o seu colar na minha mão, eu não tinha o direto de tirá-lo dela, talvez se eu tivesse deixado ela ainda iria lembrar de mim ou até mesmo voltar.

Mas não, eu fui bruto e deixei a Raiva me consumir deixando ela assustada e ao mesmo tempo livre para qualquer um. Se ao menos eu tivesse escutado ela, ter deixado se explicar talvez... Talvez Melinda ainda estivesse comigo.

—Enzo... -Vanessa me chama e reviro os olhos. —Amor vamos voltar pra cama... -Ela me abraça por trás e saio dos seus braços.

Depois de tudo, eu nunca mais fui no meu apartamento só pago para a empregada doméstica deixá-lo organizado e a Vanessa, fica me perturbando e todo vez que a gente transa eu chamo por Melinda, é automático sai na hora e confesso que até vejo Ela na minha frente e quando vou beijá-la é a Vanessa.

—Já tá na hora, né? -Falo sério e ela se aproxima.

—Hora de que? -Ela me olha.

—De você ir embora, vaza... -Falo abrindo a porta do meu quarto.

—Que droga Enzo, você é sempre assim... Me usa e depois me descarta como se eu fosse um lixo. -Ela bate o pé no chão.

—Mas você é um lixo, agora sai antes que eu exploda e atire na sua cara. -Falo entre dentes.

Ela pega as suas coisas e sai da minha casa, tiro as minhas roupas e entro no banheiro, começo a tomar banho e a sua imagem na aquela praia vem na minha cabeça.

—Ainda dói tanto... -Falo e encosto a minha testa no azulejo do banheiro. —Mas Eu ainda Te Amo. -Sussuro de olhos fechados.

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Chego na Boca e estaciono o meu carro em frente da mesma, entrei e vou para o meu escritório a minha cabeça dói e tudo o que eu queria agora era sumir.

—Aê Enzo… -Alan entra no meu escritório. —Vai ter festa lá na barra, vamos? -Ele senta na minha frente.

—Não… -Falo seco.

—Qual é irmão, você nunca negou uma festa… Vamos Enzo, você precisa disso. -Ele insisti e o olho.

—Não! Tá surdo?! -Altero a voz e fico sério.

—Eita, calma ai Enzo… Eu só te fiz uma pergunta. -Ele fala e o olho.

—Eu vi ela, Alan. -Falo e ele me encara. —Lá na Praia e com outro… -Falo e serro a mandíbula.

Meu Pai é Um Traficante |||Where stories live. Discover now