Capítulo 55°

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     Melinda Narrando:

As nossas bocas se encaixava perfeitamente uma na outra as suas mãos percorre todo meu corpo com agilidade, seu corpo por cima do meu enquanto se movimentava devagar dentro de mim, Enzo mordia o lóbulo da minha orelha enquanto eu arranhava as suas costas.

Beijo seus lábios e mordi os mesmos com força, fico por cima de Enzo e sinto suas mãos na minha cintura enquanto me movimentava devagar, sinto o prazer me consumir a cada vez que o sinto dentro de mim. Ele me colocou de quatro e me invadiu devagar me fazendo gemer baixinho, Enzo puxou os meus cabelos e mordeu a minha orelha.

Depois de Um mês, eu pude sentir prazer de verdade e fazer Amor com a pessoa que Amo, já era Duas da Manhã quando decidimos descansar. Enzo me puxou para si e coloquei minha cabeça no seu peito nu, nossas respirações estavam ofegantes e nossos corpos suados, sinto ele fazer cafuné nos meus cabelos e o abraço de lado.

—Nem acredito que nos estamos juntos de novo. -Ele fala baixo e entrelaça nossos dedos. —Confesso que fui um babaca com você Melinda, não devia ter te tratado daquela maneira… -Ele fala e beija a minha testa.

Me Afasto e me sento puxando o cobertor para meus seios, olho para Enzo e o mesmo me olhava com um brilho no olhar que eu achei que nunca mais iria ver.

—Enzo, Eu não sabia de nada…

—Tudo bem… -Ele me interrompe.

—Deixa eu terminar. -Falo e ele se senta. —Eu não sabia que você era Dono do Vidigal e nunca te contei onde morava, porque tinha medo de você não me querer mais e Eu já estava gostando de você. Dai que chegou o dia de Você me levar pra sua casa e confesso que fiquei com medo pois meu Pai já tinha me falado sobre o Vidigal e que era uma área inimiga, mas quando eu cheguei lá vi que não era tão horrível como meu Pai falava e que fiquei aflita quando você confessou que era o Dono daquilo tudo. -Falo e respiro fundo. —Quando você me falou que foi meu pai e meu avô que tinha matado seus familiares, eu fiquei sem chão pois não sabia dessa parte da história, me sentir mal e com a consciência pesada. Chorei muito depois daquele dia, pois eu fiquei entre a cruz e a espada não sabia se ficava pelo meu pai ou por você Enzo. -Falo com a voz embargada. —Os dias foram passando e aquilo estava me matando por dentro até que vi meu Pai com a cara toda arrebentada por ter brigado com você na praia, aquilo me deixou só o caco Enzo… Não sabia onde isso ira acabar se eu continuasse calada vendo vocês dois se matando. -Choro baixinho.

Enzo me abraça de lado e beija a minha testa, ele não fala nada afinal eu finalmente Me expliquei e ele entendeu meu lado.

—E ai conheci o Matias, quer dizer, o Joca e…

—Eu sei, não precisa mais falar Melinda, afinal foi daí que começou toda a desgraça. -Ele fala sério e engolir seco. —Eu só te peço desculpas mais uma vez Melinda, nunca me sentir tão mal depois de tudo. -Ele fala e o olho.

—Tudo bem Enzo, pelo menos você me deixou explica dessa vez e me ouviu. -Falo fungando.

—Eu sei Amor… Tô feliz por você estar aqui comigo. -Ele beija a minha mão e sorrir. —Melinda, mesmo você sendo filha do JN e neta do Marcos, eu não vou desistir de você meu Amor… Já passei muito tempo longe de você e não quero mais viver nem um segundo se quer longe de você Melinda. -Ele fala me encarando.

—Nem Eu de você Enzo. -Falo chorando e selei nossos lábios em um selinho demorado. —Te Amo. -Sussurro entre seus lábios.

—Também Te Amo. -Ele fala e me beija mais uma vez. —Agora temos que tomar mais cuidado Enzo, Meu Pai já me proibiu de andar no Leblon… Vai ficar meio difícil da gente se ver. -Falo o olhando.

Meu Pai é Um Traficante |||Onde as histórias ganham vida. Descobre agora