Meu Pai é Um Traficante |||

Capítulo 66°

     Lyandra Narrando:

Acordei e olhei para o lado, vendo o vazio da cama respiro fundo e me levanto indo em direção ao banheiro, faço um coque nos meus cabelos e tiro as minhas roupas entrando debaixo do chuveiro. Depois de banho tomado eu me enrolei na toalha e escovei meus dentes, sair do banheiro e fui para meu closet.

Vestir qualquer lingerie, uma calça jeans lavagem clara e uma blusa cinza de mangas longas, arrumo meu coque e passo apenas pó no meu rosto, calço minhas sapatilhas e pego a minha bolsa já com os meus documentos. Sair do meu quarto e fui até o de Melinda, vejo a mesma dormindo e dou um beijo na sua testa e sair do seu quarto descendo as escadas, vou até a cozinha e vejo Maria arrumando a mesa para o café da manhã.

—Maria, estou indo para o Hospital… Melinda ainda tá dormindo e quando ela acordar, faça a mesma comer e descançar o máximo para amanhã ela estar bem recuperada. -Falo pegando as minhas chaves dentro da bolsa.

—Não vai comer nada? -Ela me olha e neguei.

—Depois como qualquer coisa. -Falo e saio.

Pego meu carro na garagem e dou a partida saindo do Morro e indo em direção ao Hospital.

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Ao chegar no Hospital, fui logo para a recepção falar com a moça a mesma pediu os meus documentos e o nome do Jonas, depois de tudo eu peguei um papel como acompanhante. Fui andando pelo os corredores até encontrar o Doutor que estar cuidando do estado de Jonas.

—Oi Doutor, como o Jonas estar? -Pergunto aflita.

—A situação dele ainda é delicada, mas ele recebeu a bolsa de sangue muito bem, ele ainda estar desacordado mas creio que vai acordar logo. -Ele fala e respiro um pouco aliviada. —E sua Filha? Como estar? -Ele pergunta me olhando.

—Melinda estar bem, pronta para doar a outra bolsa. -Falo e ele sorrir. —Eu posso vê-lo Doutor? -Pergunto e ele assentiu.

—Me acompanhe Senhorita Lyandra. -Ele fala e assentir.

Saímos pelos os corredores longos e brancos do Hospital, a cada porta que passava eu olhava pra dentro com esperança de ver Jonas, até que paramos na última porta a direita.

—Ele estar aqui, qualquer coisa é só me chamar. -Ele fala e sai.

Engolir seco e abrir aquela porta branca devagar, vejo Jonas deitado na cama desacordado o cobertor ia até abaixo do seu peito. Vê-lo daquele jeito fez o meu coração secar, lágrimas brotam dos meus olhos vou em passos calmos até ele, deixo a minha bolsa em cima da poltrona e aproximo minha mão do seu rosto pálido e frio.

—Meu Amor… -Choro baixinho e coloco minha cabeça seu peito nu. —Jonas, como é difícil te ver nesse estado… Mas sei que você vai sair dessa Meu Amor, porque você é forte e tem uma família para cuidar. -Falo olhando para seu rosto pálido e beijo seus lábios frios.

Fico ali o olhando com esperança dele abrir seus olhos, falar algo comigo mas tudo que recebo é o silêncio. Eu não posso perder o Jonas, não sei o que será de mim sem o homem que amo.

Já era Meio-dia quando uma enfermeira veio deixar as nossas refeições, ela deixa em cima da mesa e agradeço a mesma, pego aquela sopa que cheirava bem e começo a comer olhei para o lado e o Jonas ainda estava do mesmo jeito, respiro fundo e volto a me sentar e continuo a comer aquela sopa que estava gostosa.

Mando uma mensagem para Melinda dizendo que estava bem e que Jonas ainda dormia, deixo o meu celular de lado e termino de comer sem tirar os olhos de Jonas. Me levanto e arrumo seu travesseiro e seu cobertor, passo a mão no seu rosto e sorrir por lembrar da nossa última noite de Amor juntos, não sei bem explicar como foi aquilo mas o Jonas me fez a mulher mais realizada do mundo, ele me levou ao céu e ainda pude dormir no calor dos seus braços fortes.