Meu Pai é Um Traficante |||

Capítulo 49°

     Melinda Narrando:

Eu estava almoçando com o Tio Arthur quando o meu celular vibrou, pego o mesmo e vejo que é uma mensagem do Enzo, olhei de relance para meu Tio e vejo o mesmo entretido. Abrir a mensagem e li a mesma.

Quero falar Contigo, urgente…

Achei estranho a sua mensagem e fiquei logo aflita, respondi a mensagem marcando no Quiosque de costume e deixei o celular de lado.

—Huum… Trocando mensagens com quem? -Tio Arthur fala brincando.

—Com um menino. -Falo e ele sorrir.

—Um menino e seu Pai sabe disso? -Ele me olha e neguei.

—E se você abrir essa sua boquinha rosada pra falar alguma coisa, eu furo os seus olhos com esse garfo. -Falo apontando o garfo pra ele.

Dou um sorrisnho e deixo a mesa, subir as escadas e troquei de roupa vestir um short jeans e uma blusa de alças finas vermelhas, deixo os meus cabelos soltos e passo desodorante e perfume. Olho as horas no meu celular e vejo que são Uma hora da tarde, Papai foi almoçar pelo o serviço e não vai voltar tão cedo. Peguei meu celular e dinheiro colocando no meu bolso.

Sair do meu quarto e desci as escadas vejo que Tio Arthur já foi para a casa de sua amiga. Ainda bem, assim ninguém vai me atrapalhar. Saio de casa e olho para os lados e a barra estar limpa, ando em passos largos até a entrada do Morro e bem atenta.

Vejo alguns moleques do movimento vindo e me escondo em um beco, eles passaram e pude sair do Morro, peguei o primeiro táxi que vi pela a frente e pedir para me deixar no Leblon.

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Cheguei e paguei a corrida, me ajeito um pouco e vou caminhando até o quiosque e para a minha surpresa eu vejo o Enzo já me esperando, sorrir ao vê-lo e apresso meus passos até ele.

—Oi… -Me sento na sua frente e ele me encara. —O que foi Amor? Fiquei preocupada com a sua mensagem. -Falo o olhando e ele se levanta.

—Entra no carro… -Ele fala sério. —Vamos dar uma volta. -Ele fala e sai sem me esperar.

Por que ele estar agindo assim? Me levanto e vou atrás dele, Enzo entra no carro sério e depois eu entrei, coloquei meu cinto e ele dar a partida. Olho de relance para Enzo e o mesmo estava sério, eu nunca vi ele assim tão tenso olhei para o volante e vejo que ele o apertava forte que seus dedos estavam brancos.

A viagem foi tranquila, tirando o clima tenso de pura silêncio entre nós dois. Vários pensamentos veio na minha cabeça agora, já podia sentir o meu coração acelerado e minhas mãos suando frio.

Vejo Enzo entrar no Vidigal mas não vai para a sua casa e sim para uma casinha menor e cheio de meninos armados na frente da mesma, engoli seco ao ver aquilo e deduzir que ali era a boca do Vidigal.

—Enzo… -Tento falar mas ele sai antes.

Respiro fundo e saio da carro com as mãos trêmulas, ele fala com alguns meninos que estavam ali e os mesmos me encaram sérios. Enzo entra e vou logo atrás dele, ali era meio que escuro e tinha um cheiro forte de maconha, entramos em uma sala e vejo Alan e… Matias?!