Meu Pai é Um Traficante |||

Capítulo 23°

     Melinda Narrando:

Dois Depois…

Hoje era sábado dia de sair com meus pais, na verdade não estou muito afim de sair, estou acabada de ontem. Enzo me fez de sua boneca de pano, não é fácil ter Seis round de transa com ele e sem contar que ele deixou mais chupadas pelo meu corpo e estou andando com roupas super compridas para meus pais não ver as marcas.

Nesse momento estou na cozinha esperando os meus pais parar de brigar e descer as escadas, desde de ontem que eles brigam sem parar e sabe aquela "Atenção" que eles estavam me dando à dias atrás? Pois é… Sumiu e tudo voltou ao normal.

—Eita que eles estão como choque, não pode se encostar um no outro… -Maria fala enquanto fazia as minhas panquecas.

—Desde de ontem que eles estão assim, talvez não vai ter mais passeio. -Falo baixo e apoio a minha mão debaixo do queixo.

—Jonas faz um favor pra mim… Me esquece, que saco. -Minha Mãe entra na cozinha estressada.

—Se você acha que vou esquecer essa história Lyandra, você tá enganada. -Ele fala alto e se senta.

—Bom Dia pra vocês também… -Falo e eles ficam calados.

—Aqui está as suas panquecas, Melinda. -Maria me servi.

—Obrigada Maria… -Falo e ela sorrir de lado. —Pelo o que tô vendo, não vai ter passeio hoje. -Falo e eles me olham.

—Claro que vai Melinda… -Mamãe fala.

—É… Porque não teria? -Papai fala irônico.

—Sei lá, vocês dois não param de brigar um com o outro, então achei que não teria mais… -Falo comendo um pouco.

—É só uma discussão boba Filha… Não é Lyandra? -Ele encara a Mamãe.

—É, não precisa se preocupar, entre eu e seu pai estar tudo bem. -Ela fala seca enquanto olhava séria para ele.

Nossa que o clima entre os dois estar tão tenso que posso até sentir a pressão no ar. Tomo o meu café da manhã enquanto ouvia ambos jogando piada um para o outro, Eu podia ver o quão Papai se segurava para não pular no pescoço da Mamãe, já ela estava do mesmo jeito só quê com uma faca na mão, ela segurava tão firme que os seus dedos ficaram brancos.

Vou para o meu quarto e escovo os meus dentes mais uma vez, pego uma das minhas toucas vermelha e coloco na minha cabeça. Arrumo o meu cabelo e pego o meu celular junto com meus fones, desço as escadas e fico parada na porta da cozinha olhando os meus Pais se matando.

—Se você trocar mais uma palavra comigo, Eu juro que arranco aquilo que me ajudou a fazer a Melinda… -Mamãe fala entre dentes e se vira pra mim. —Filha… Faz tempo que está ai? -Ela me olha.

—Não, mas escutei o suficiente… -Falo bufando. —Então, vamos ou não? -Cruzo os braços.

—Claro, pode ir para o carro Melinda… -Mamãe fala e saio de casa.

Vou para o carro de Papai que estava estacionado na rua e fico escorada no mesmo só vendo o movimento da rua, logo vejo o Wesley na moto e o mesmo para na minha frente.

—E ai Linda? -Ele fala sorrindo.

—Oi Wesley, tudo bem? -Olho para ele e o mesmo.

—Tudo susu… Vai sair? Tá toda comportada. -Ele me olha de cima à baixo.

—Vou sair com meus Pais, só estou esperando eles sair de casa… -Falo e cruzo os braços.

—Você não tá sentindo calor com essa blusa comprida não? -Ele me olha e abraço os meus braços.