Capítulo 9

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POR NÃO TER CONSEGUIDO POSTAR O CAPÍTULO 8 NA SEXTA-FEIRA(07/07) E NEM O CAPÍTULO 9 DA SEGUNDA-FEIRA(10/07), VOU POSTAR OS DOIS. 

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"Samantha"

Estou no quarto, deitada na cama e olhando para o teto quando a Evy, a Verônica e a Paula aparecem na porta.

— O que aconteceu cunhadinha? — a Paula pergunta.

— Eu discuti com o seu irmão, mas daqui a pouco passa. — sento na cama, elas entram fechando a porta e sentam-se também.

— Foi por causa das perguntas que o Junior te fez ontem não foi? — Evy pergunta.

— Foi.

— Nós sabíamos que era por causa disso. Na hora que você respondeu a primeira pergunta, ele mudou a fisionomia. Não fica assim minha querida, ele vai esfriar a cabeça e vai ver que errou. Não entendo porque brigar por um motivo tão bobo como esse, no final das contas, vocês vão se casar de qualquer jeito mesmo. — ela fala isso com a maior naturalidade do mundo e eu fico sem reação. — Não dou meia hora para ele aparecer aqui arrependido. — ela levanta da cama me dá um beijo na cabeça e sai do quarto.

— Você tinha que ver sua cara agora, está impagável. — a Paula diz rindo.

— Mas o que é que tem a sua família Verônica? Todos vão falar sobre casamento agora?

— Calma. Porque exatamente ele ficou bravo? — ela quer saber.

Respiro fundo.

— Se eu soubesse, eu falaria. A única coisa que ele me disse, foi que estava chateado por conta da conversa, e que não queria conversar naquele momento, porque estava nervoso e poderia falar alguma coisa que ele pudesse se arrepender depois. Vocês acharam que eu falei alguma coisa demais?

— Não, nós também não entendemos a reação dele. — ela olha para a Paula e ela balança a cabeça concordando.

— Ele queria que eu respondesse o que para o menino? O irmão de vocês às vezes age como uma criança mimada, sabia?

— Se fosse só ele que fizesse esse tipo de coisa. O Marcos fez birrinha quando eu disse que passaríamos o final de semana na praia. Ele não queria que eu viesse sem ele, disse que os homens iam ficam me olhando e ele não gosta disso. Vocês acreditam?

— Acredito. O seu irmão pensa igual.

— Paula? Foco, por favor. O assunto agora é a Sam e o Bernardo. — ela ri e se desculpa.

— Eu entendo que ele tenha ficado chateado, mas aí não querer falar sobre o assunto, gritar comigo e sair pisando duro, é demais.

— Quando ele voltar, vou conversar com ele. — Verônica fala.

— Não. De jeito nenhum você vai fazer isso. Ele tem que se dar conta sozinho de que o que ele fez foi criancice.

— Posso saber por que suas coisas estão arrumadas? Você vai embora? — a Paula está olhando para a minha mala que está próximo à porta do banheiro.

— Eu pensei em ir, mas se eu fizesse isso, estaria sendo mais criança do que ele foi.

— Eu conheço muito bem o meu irmão Sam, daqui a pouco ele volta, vocês conversam e tudo se acerta.

— Isso é tudo tão estupido sabia? Nós passamos tanto tempo separados, e quando estamos juntos ele resolve brigar por causa de uma bobagem? — ouvimos um barulho vindo do corredor e de repente o Bernardo aparece ofegante na porta.

Caminhos Traçados 2ª EdiçãoWhere stories live. Discover now