Capítulo 23

350 69 6
                                    

Tive um contratempo ontem, por isso não consegui postar o capítulo, mas hoje está aí.

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

O que ele está fazendo aqui? Como ele me achou?

Tento fechar a porta, mas ele é mais rápido e segura a porta.

— Me deixa entrar Sam. Nós precisamos conversar.

— Não Bernardo, vá embora, por favor.

Ele força um pouco a porta, eu me desequilibro e quase caio. Ele entra e a fecha.

— Te machuquei? — ele se aproxima e eu me afasto.

— Fisicamente não. — ele fecha os olhos e suspira. — Estou cansada e quero ficar sozinha, vá embora, por favor.

— Não. Nós precisamos conversar.

— O tempo de conversamos já passou, ficou há algumas horas, quando você me deixou sozinha na casa dos seus pais e saiu.

— Não te deixei sozinha. Você ficou com a minha família.

— Eu não vim para cá para ficar com eles, e sim com você, mas não vou mais discutir sobre isso, agora eu só quero comer e descansar até amanhã de manhã.

— Você não vai embora. — o olho de cara feia. — Pelo menos não até eu dizer tudo o que eu quero falar. Entendeu?

— Não. Vai embora, por favor. — peço mais uma vez.

Batem a porta do quarto e ele franze a testa.

Abro a porta, e um rapaz empurrando um carrinho com o sanduíche e o suco que pedi, entra e nos dá boa noite. Ele coloca o carrinho ao lado da poltrona que está próxima a janela do quarto e volta para porta, onde continuo parada.

— Mas alguma coisa Senhorita?

— Sim. Eu gostaria que alguém viesse tirar esse Senhor do meu quarto, ele está me importunando.

— Eu já disse que não vou a lugar nenhum, Samantha. — ele suspira. — João pode ir, ela é minha namorada, e está chateada porque estamos discutindo. — ele tira a carteira do bolso, e dá uma gorjeta ao rapaz. — Se precisarmos de mais alguma coisa eu ligo lá para baixo. Obrigado.

— De nada. Boa noite Sr. Schaefer, Senhorita. — ele sai e fecha a porta.

— Você o conhece.

— Sim, alias conheço quase todos os funcionários daqui além do dono. Os vinhos do restaurante daqui são da vinícola do meu pai, e o dono é amigo da família.

Respiro fundo.

— Como você sabia que eu estava aqui?

— Pedi para o Matheus te trazer para cá.

— Mas como...?

— Nos falamos rapidamente no celular, quando você não estava por perto. — a única hora que nos separamos foi quando ele foi ver se ainda tinha voo.

— Ele mentiu para mim? Mentiu sobre não ter mais voo hoje?

— Ele só fez o que eu pedi.

— Não acredito. — sento na cama e pego o telefone. — Eu vou embora agora.

— Não. — ele se aproxima e tira o telefone da minha mão. — Já disse que precisamos conversar. Se depois que eu falar tudo o que eu quero, você ainda quiser que eu vá embora, eu vou sem maiores problemas. Mas agora eu preciso que você me escute.

Caminhos Traçados 2ª EdiçãoWhere stories live. Discover now