Capítulo 12

326 61 0
                                    

"Samantha"

Quando entramos no quarto, ele olha para minha cama, depois me olha com malicia e eu começo a rir.

— Você é um pervertido, e sabe disso não sabe?

— Você que me deixa assim. — ele me abraça. — Tenho certeza que não terei a oportunidade de entrar novamente no seu quarto, sem que seus pais estejam em casa e, além disso, daqui a pouco tempo você irá se mudar e eu nunca vou poder dizer que fizemos amor no seu quarto e na sua cama.

— Claro que vai. Quando eu mudar, você vai frequentar e muito, tanto meu quarto quanto minha cama.

— Assim espero. — ele me dá um beijo no pescoço. — O que estou querendo dizer é que neste quarto aqui, tenho certeza que não terei outra oportunidade. — sorrio. — Vamos usar um pouco essa cama?

— Eu estou suada e grudenta. — me afasto de seus braços.

— Eu não ligo, amor. Estou com saudades e quero muito fazer amor com você agora.

— Não. — ele fecha a cara. — Me deixa tomar um banho antes. — ele sorri e eu entro no banheiro, sabendo que daqui a pouco, ele virá atrás de mim. 

Tiro a roupa, jogo no cesto e entro no box, ligando o chuveiro. Fecho os olhos e me delicio com a água que está maravilhosa. Começo a lavar meus cabelos, quando entro debaixo do jato para enxaguar, ouço a porta do box abrir e fechar. Começo a rir. Ele me abraça e sinto sua ereção na minha barriga.

— Você não presta sabia? — falo sorrindo.

— Você achou mesmo que eu iria perder essa oportunidade? — ele passa as mãos pelo meu corpo.

Termino de enxaguar os cabelos e ele pega o sabonete para me ensaboar, enquanto passo o condicionador. Ele demora mais do que o necessário nos meus seios, em seguida as desce pela minha barriga. Fecho os olhos com a sensação maravilhosa que é senti-lo me tocar dessa forma, e aproveito para tirar o condicionador. Ele continua a me lavar e quando uma das mãos dele chega no meu sexo, ele passa os dedos delicadamente, tocando meu clitóris. Suspiro e abro os olhos.

— Mudou de ideia? — ele me olha confuso. — Você disse que me queria na cama, mas se continuar o que está fazendo, vamos fazer amor aqui mesmo.

Ele sorri.

— Eu não tenho problema nenhum quanto a isso. — ele desliza os dedos pelas minhas dobras outra vez e eu suspiro novamente. — Eu te quero sempre, não importa o lugar.

A voz dele sai rouca e eu me arrepio.

O abraço pelo pescoço e o beijo. Ele me segura pela cintura, me ergue do chão e eu envolvo minhas pernas em sua cintura. Ele entra em mim de uma vez e gememos juntos.

— Meu Deus. — ele arqueja e começa a se movimentar lentamente. — Você é muito quente, e isso me deixa louco de tesão.

— Então continua. — falo sem fôlego.

Colo minha boca a dele, que me encosta no azulejo frio e enquanto ele entra e sai de dentro de mim, nos beijamos apaixonadamente.

— Mais rápido... Por favor. — imploro.

Ele coloca as duas mãos embaixo das minhas pernas, me segura com firmeza e começa a se movimentar mais rápido, enquanto sua boca chupa e morde meu pescoço provocando um arrepio pela minha espinha. Ele continua a movimentar-se cada vez mais rápido, e pouco tempo depois, juntos alcançamos o orgasmo. Permanecemos abraçados e ofegantes, por um tempo, até que ele solta minhas pernas e eu fico em pé.

Caminhos Traçados 2ª EdiçãoWhere stories live. Discover now