Bernardo
— Por favor, me dá uma trégua. — ela pede sorrindo ao tentar tirar minhas mãos de cima de seu corpo.
— Ainda estou com saudade. Vem cá vem. — faço cócegas em sua cintura e ela grita.
— Não, eu não aguento mais. — ela suspira. — Vamos embora. Tenho certeza de que amanhã bem cedo, sua mãe já vai querer começar a preparar a ceia de Ano Novo, e ela vai precisar de ajuda.
— Minhas irmãs e a Martha estão lá. Elas vão ajudá-la. — a abraço pela cintura e colo meus lábios aos dela.
Ela me empurra e consegue sair da cama, antes que eu consiga segurá-la.
— Não. Isso não é justo. Além disso, não sabermos o que aconteceu com o sogro da Beth. De repente eles podem estar precisando de ajuda. — ela me dá as costas enquanto mexe na bolsa.
— Se fosse algo grave, eles já teriam nos ligado.
— Bernardo! — ela anda até o frigobar do quarto.
Suspiro e cubro o rosto com as mãos.
— Está bem nós vamos embora, mas só depois de tomarmos banho e jantarmos. — ela me olha segurando uma garrafa de água. — É pegar ou largar.
Ameaço levantar para pegá-la.
— Está bem. Nós vamos embora depois do jantar. — ela bebe um pouco da água. — Quer?
— Não obrigado. — levanto da cama. — Vou encher a banheira.
Entro no banheiro e fecho a porta para usá-lo, depois coloco a banheira para encher. Quando volto para o quarto, ela está sentada na poltrona de olhos fechados.
— Sam? O que você tem? Você está pálida.
— Tomei um pouco de água e meu estômago começou a revirar— ela fecha os olhos com força.
Coloco a mão em sua testa para ver se ela está com febre, mas ela está gelada e suando.
— Nossa, amor, vocês está gelada.
Assim que termino de falar, ela levanta e saí correndo para dentro do banheiro. Corro atrás dela e a vejo ajoelhada na frente do vaso vomitando e gemendo.
— Vou te levar para o hospital.
Eu nunca a vi desse jeito. Estou nervoso.
Quando termina de vomitar, ela fecha a tampa e eu dou descarga, enquanto ela apoia a cabeça no braço.
— Que dor horrível. — ela resmunga.
— Vou te ajudar com o banho e depois vamos para o hospital.
— Não. — sua voz sai rouca. — Eu vou ficar bem. Vamos tomar banho e vamos voltar para a casa dos seus pais.
— Nada disso. Só vou ficar tranquilo, quando souber o que você tem, por isso vou te levar ao médico. — a pego no colo e a coloco na banheira.
— Eu sei o que tenho. Adoro comida japonesa, mas não posso comer. Sempre que como, acabo passando mal depois. — ela recosta na banheira e me olha. — Não se preocupe, vou ficar bem.
— Sam...
— Juro que daqui a pouco estarei melhor.
— Está bem. Quer ficar aí dentro um pouco? — ela diz que sim. — Então, vou arrumar suas coisas e depois que eu tomar banho, vamos embora.
Ela concorda e eu lhe dou um beijo na testa antes de sair do banheiro.
Ela é bem organizada e não tenho dificuldade nenhuma em arrumar sua mala. Quando me certifico de que guardei tudo e não me esqueci de nada, volto para o banheiro e ajudo a terminar de se lavar. Depois a enrolo em uma toalha e a levo para o quarto.
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Caminhos Traçados 2ª Edição
RomanceSamantha Ramos está encantada com a maneira que Bernardo Schaefer a trata, ele é atencioso, e muito carinhoso, mas ao mesmo tempo, muito ciumento e possessivo, e isso a incomoda muito, além de algumas reações e atitudes que a intrigam. Ela sabe q...