Capítulo 25

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Samantha

Quando ele vira e me olha, minha boca seca e sinto calafrio na espinha. Ele está mais lindo do que nunca, de calça Jeans, tênis camiseta Polo.

Parece que ele acaba de ver um fantasma, seus olhos estão arregalados e sua boca está aberta. Estou com muita saudade e vontade de pular em seu pescoço, mas me seguro, não sei qual seria sua reação se fizesse isso.

Ouço um grito e sinto dois bracinhos nas minhas pernas. Olho para baixo e começo rir.

— Não acredito. Eu estava com muita saudade tia. — Júnior sorri para mim.

— Eu também estava com saudade. — abaixo e o abraço.

— Nós vamos almoçar ou não? Estou morrendo de fome. — Beth quer saber.

Levanto e o Bernardo continua do mesmo jeito.

— Claro que vamos. Podemos ir a um restaurante Japonês. O que acham? — Verônica sugere.

— Eu quero mamãe, eu gosto.

— Eu também. — Beth e Paula falam juntas.

— Sam? Bernardo? E vocês?

Estou chateada. Tudo bem que a última vez que nos vimos, estávamos brigando, mas diante de tudo o que ele me disse naquela noite, achei que ele fosse ficar feliz em me ver, mas estava enganada.

— Hum... Vamos deixar para outro dia. Eu já estou indo embora. — ele continua estático. — Adorei o nosso dia de mulherzinha meninas. Precisamos marcar mais vezes. — me abaixo e dou um beijinho no Júnior. — Depois eu ligo para falar com você. — falo baixinho e pisco para ele, que me dá um sorriso triste e pisca também. — Tchau pessoal.

Dou as costas para eles, com o coração apertado e a garganta doendo por estar segurando o choro.

— Sam? — sinto sua mão no meu braço. — Aonde você vai?

Viro e olho para ele.

— Vou embora. Eu queria te ver, estava com saudades. Mas pela sua reação, acho que não sente o mesmo. — ele suspira.

— Pelo amor de Deus. — ele me abraça e enterra a cabeça no meu pescoço. — Claro que eu queria te ver. Estava para ficar louco de tanta saudade. — ele me solta, segura minha cabeça entre as mãos e fica me olhando. — Você está linda.

— Me beija. — peço.

Ele dá um sorriso torto e cola seus lábios aos meus. Meu Deus que saudade dele e dessa boca. Nos beijamos com fome um do outro. Nossas bocas se acariciam alucinante. Eu o abraço pelo pescoço e ele me agarrara pela cintura me levantando do chão.

Ouvimos as irmãs dele gritado e batendo palmas.

— Credo, que nojo. — Júnior diz e nos afastamos sorrindo.

— Eu te amo. Não estou acreditando que está aqui comigo.

— Eu também te amo. — falo.

— Vocês dois vão almoçar conosco? — Paula pergunta.

— Vamos. — ele me olha e ergue uma das sobrancelhas.

— Sam...?

— Vamos almoçar todos juntos, como havíamos combinado. — a contragosto ele concorda.

— Vamos de Japonês mesmo? Tem uma Temakeria maravilhosa no Shopping. Eu e o Fernando adoramos comer lá. — aceitamos a sugestão da Beth e seguimos para o carro.

Caminhos Traçados 2ª EdiçãoUnde poveștirile trăiesc. Descoperă acum