Capítulo 15

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No domingo depois que almoçamos, ficamos na sala conversando e assistindo tv. E o Júnior como sempre não larga do meu pé, nem do pé do Bernardo. É tia Sam isso, tio Bê aquilo. Ele só sossega um pouco, quando nós o levamos para o quintal que alias, é maravilhoso e brincamos com ele a tarde inteira.

— Amanhã vou até Porto Alegre, preciso comprar algumas coisas. Alguém quer me acompanhar? — Paula diz durante o jantar.

— Eu vou. — falo. — Eu também preciso comprar algumas coisas.

— Que coisas são essas? — Bernardo quer saber.

— Presentes.

Verônica e Beth diz que também vão. No final das contas, os únicos que não vão é Evy e o Adolph.

Pouco mais de duas horas depois do jantar, Bernardo diz que está cansado e quer dormir, nos despedimos de todos e subimos para o quarto.

Depois de tomarmos banho juntos, deitamos.

— O que você quer de presente de Natal? — o olho e ergo uma das sobrancelhas.

— Nós já tivemos essa conversa quando você me perguntou o que eu ia querer ganhar de presente de aniversário.

Ele sorri.

— É verdade. — ele olha para o teto. — Eu vou pensar em alguma coisa. Você já sabe o que vai me dar?

— Sim, só espero encontrar.

— O que é? — ele me olha sorrindo.

— Se eu falar estraga a surpresa.

Ele sola na cama, deita em cima de mim e quando vai me beijar, peço para ele parar.

— Por quê? Aconteceu alguma coisa? Você está bem?

— Eu estou ótima. — o empurro e ele sai de cima de mim. — Hoje eu quero comandar as coisas. — Ouvir isso faz com que seus olhos brilhem. — Deita no meio da cama e fica quieto.

Levanto da cama e abro uma das gavetas da cômoda. Embaixo de algumas roupas está um saquinho de veludo preto. O pego e de dentro dele tiro um par de algemas.

— O que você vai fazer? — ele pergunta com olhos arregalados.

— Vou te deixar muito feliz.

Subo na cama, fecho as algemas nos pulsos dele, as prendo na cabeceira da cama. Depois levanto e vou trancar a porta, em seguida, pego meu celular, coloco a música "Brand New Me" da Alicia Keys no repeat, e volto pra cama.

A maneira como ele me olhando me dá arrepios.

Coloco uma perna de cada lado do seu quadril, e sento em cima dele. Tiro minha camisola, e a jogo no chão, ficando somente de calcinha. Seus olhos percorrem meu corpo e parecem me queimar. Abaixo sobre ele e o beijo. Ouço o barulho das algemas na grade da cama e sorrio, ao ouvi-lo gemer. Beijo seu queixo, pescoço, e vou descendo. A respiração dele está rápida, e entrecortada. Em seguida beijo seu peito, e desço pela barriga, parando somente quando chego ao elástico da boxer preta que ele está usando. Ele está muito excitado e vê-lo assim, me deixa maluca.

Peço que ele me ajude e ele apoia os calcanhares na cama, levantando o quadril para que eu possa tirar sua cueca. Quando ele está nu, me abaixo sobre seu membro, e o olho através dos cílios, passo a língua sobre os lábios e ele geme baixinho.

— Prende o cabelo. — ele pede já sem fôlego. — Eu quero te ver.

Me ajoelho entre suas pernas e faço um coque no alto da cabeça, depois me abaixo sobre ele e devagar passo a língua na pontinha do seu membro, ele fecha os olhos e eu paro. Sua respiração está acelerada e eu fico parada olhando para ele. Quando ele abre os olhos novamente, volto a chupá-lo. Ele disse que queria me ver, então será isso o que ele terá essa noite.

Caminhos Traçados 2ª EdiçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora