CAPÍTULO 27

3.4K 302 259
                                    

   Katie

— Não acredito que vocês já estão indo. — choramingo, abraçada as minhas amigas.

Após quatro dias maravilhosos que passamos juntas, Alexa e Ruth estavam voltando para Londres.

— Vamos nos falar todos os dias. — o tom de Alexa é macio.

— Promete? — rebato manhosa.

— Eu prometo. — ela mostrou o mindinho em sinal de juramento ao se afastar de mim.

— Eu vou sentir saudades. — Ruth murmurou ainda abraçada a mim.

— Eu também. Mas vamos nos falar sempre. — meu tom é firme.

— Cuida bem dele. — ela pede sorrindo ao desvencilhar-se do abraço e acariciar a minha barriga.

— Conte-nos sobre todas as piruetas que ele der aí dentro. — Alexa se junta a nós e também acaricia a minha barriga.

Rimos.

— Pode deixar. — dou uma piscadela.

— Até mais, Arthur. — Alexa o abraça rapidamente.

— Até mais. — ele sorrir.

— Cuida bem dela. — é a vez de Ruth abraçá-lo.

— Irei cuidar. — Arthur promete com um assentir de cabeça.

— Está na hora. — Alexa olha para Ruth.

O táxi às esperava.

— Até breve. — elas acenam antes de entrarem no veículo.

— Até breve. — devolvemos o aceno e ficamos parados vendo o carro se afastar.

Arthur estende a mão para mim quando nos vemos completamente sozinhos. Entrelaço a mão à sua e caminhamos juntos em direção a entrada da casa.

— Tenho uma surpresa para você. — ele diz assim que passamos pela porta.

— Surpresa? — o fito, as sobrancelhas arqueadas, ao desvencilhar-me de si.

— Sim. Vamos lá pra cima. — um sorrisinho se formou em seus lábios.

— Você sabe que não posso me exaltar. — lembro o que a doutora Hannah disse na última consulta. — Olha o que vai me aprontar, hein!

— Eu prometo que não irá se exaltar. — afirma. — Vamos?

Meu celular toca indicando uma chamada.

— Só um minuto. — caminho até a mesinha de centro e pego o aparelho.

O nome Dana estava estampado no visor. Hesito por alguns segundos antes de atender.

Eu contei para ela sobre o mal entendido, que não desfiz e ainda me aproveitei dele, ontem à noite. Como esperado, ela não reagiu bem. Precisou de um tempo para me ligar novamente e continuarmos a conversa onde a mesma me encheu de sermões. No fim, novamente, ela deixou bem claro que discorda totalmente do que estou fazendo, mas não vai interferir. Vai estar do meu lado quando vierem as consequências mesmo querendo me mandar à merd4 e jogar na minha cara que avisou porque continua sendo a minha única família.

Oi? — murmuro ao atender.

Katie, eu preciso da sua ajuda. — ouço-a respirar fundo.

O que houve? — soo preocupada, os olhos voltados para Arthur que fazia um gesto indicando que iria subir para o andar de cima. — Dana?

Uma Chance [EM REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora