Uma Chance [EM REVISÃO]

CAPÍTULO 45

    Katie

— Então todos os nossos amigos serão padrinhos. — eu conversava sobre o casamento com Bryan enquanto ele dirigia, o mesmo havia acabado de me pegar na editora.

— Tudo bem pra você os amigos que fiz ao longo dos anos serem os meus padrinhos? — rebateu.

— Temos os seus amigos, os meus e os nossos. Além do mais, também quero que façam parte desse momento. — minha resposta o fez sorrir.

— Obrigado. — esticou o braço e entrelaçou a mão à minha.

— Então os nossos ex também vão ser nossos padrinhos. — murmurei.

— Não é incrível? — seu tom é divertido.

— Acho que é... um bom sinal. — constatei por fim. — Estamos amadurecendo? — esbocei um sorriso e ele acenou positivamente.

— Já decidiu onde quer que seja a cerimônia? — parou em um sinal vermelho.

— Eu achei que fôssemos decidir isso juntos. — fitei-o.

— Tem alguma ideia? Eu queria fugir do tradicional. — confessou.

— Eu também não queria me casar na igreja agora, nós podemos renovar os votos e fazer isso um dia.

— Sim. — concordou.

— Que tal um casamento ao ar livre? — sugeri.

— É perfeito! Mas onde seria? — soltou a minha mão e tornou a dirigir.

— Não sei... — falei pensativa — talvez no jardim da sua casa, no parque ou no estádio?

— Você se casaria no estádio? — seu tom é surpreso.

— Sim. — falei simples.

— Você é a mulher da minha vida. — seus olhos brilhavam ao desviar a atenção da estrada por um segundo e me fitar.

— Sei disso. — ri.

— Gosto dos lugares que sugeriu. Mas eu tenho outro lugar que seria-

— Qual? — disparei, interrompendo-o.

— A casa de campo. Podíamos nos casar e fazer a festa lá.

— É o lugar perfeito. — bati as mãos uma na outra entusiasmada. — Também podemos nos arrumar lá junto aos familiares e padrinhos.

— Casa de campo, então?

— Sim. — me aproximei e beijei o seu rosto.

**
— Chegamos. — anunciou ao estacionar o carro em frente a casa.

Descemos do veículo e caminhamos até a entrada. Bryan tocou a campainha e, no segundo seguinte, Camila abriu a porta com um sorriso estampado no rosto.

— Olá! — Bryan e eu a cumprimentamos.

— Olá! — deu espaço. — Entrem, por favor.

Adentramos na casa.

— Como está o Daniel? — perguntei assim que nos acomodamos no sofá, olhando a sua barriga.

— Talvez ele nasça no meio do casamento. — brincou ela ao sentar-se em uma poltrona de frente para nós.

— Ele tem que esperar pelo menos até a festa. — Bryan ergueu as mãos, brincando.

— Oh, não. — Camila riu acariciando a barriga.

— Então, o que aconteceu? — Bryan pigarreou indo direto ao ponto. Ele havia recebido uma ligação de Camila mais cedo o chamando para uma conversa.