Capítulo 36

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Oii!
Gente, sinto que estou perdendo leitores mas que ainda tenho umas fiéis que continuam comigo, e agradeço muito, é por Voc es que continuo essa história. Obrigada ❤

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POV Anthony

Acordo antes dás oito da manhã, mas tive uma noite de sono péssima, tinha tantas coisas rondando meus pensamentos. O medo de ter esperança demais sobre esse tratamento, a insegurança de me abrir para uma pessoal que mal conheço, a ansiedade por um sinal de melhora...

Nem tomo café, o nervosismo me impede de sentir até fome.
Pietra não vai comigo hoje, eu pedi para fazer a primeira sessão sozinho e o psicólogo acha que quando as sessões forem de aconselhamento o melhor mesmo é estar apenas eu no consultório. Confesso que acho melhor, que assim posso quem sabe me abrir sem sentir tanto medo.

Meu celular toca e eu atendo sem precisar olhar quem é.

- Bom dia estrela. - mas que tipo de homem brega você se tornou em Anthony?

- Bom dia meu amor. - Pietra me responde e sorrio. - Como você está?

- Ansioso, com medo. Estou a caminho do consultório de Domenico. - as ruas já estão bem movimentadas, tem gente indo e vindo tranquilamente.

- Vai dar certo. Ele é um dos melhores psicólogos da região.

- Eu sei, confio no trabalho dele, mas... É difícil. - suspiro longamente.

- No começo vai ser difícil amor, vai pensar até em desistir, mas você não é covarde, não vai desistir.

- Não vou. O que vai fazer hoje de manhã?

- Voltar para o loft, tirar umas fotos e depois eu vou voltar a fazer mais uma planta baixa. A tarde eu estava pensando em dar uma volta para ver umas mobílias. Quer ir?

- Vou pensar, dormi mal essa noite, talvez eu deva descansar mais. - entro no prédio elegante. - Tenho que desligar, cheguei ao consultório.

- Tá bom, te vejo mais tarde. Eu te amo. - Ela desliga sem esperar por minha resposta, no fundo acho que está mais ansiosa que eu para esse primeiro dia de terapia.

Domenico me recebe amistoso, pergunta como estou e comenta sobre o clima quente logo pela manhã, me oferece um café que dessa vez aceito e enquanto beberico é como se me pudesse tranquilizar um pouco.

Me deito no divã, me sinto desconfortável aqui mas não digo nada. Isso é bem clichê, da próxima vez vou tentar pedir para me sentar em uma poltrona.

Domenico me dá instruções, pede para eu fechar meus olhos, respirar fundo e tentar encontrar um ponto de equilíbrio. Não demora muito e me sinto relaxar, até que o divã não é nada mal. Relaxa.

Ele me faz perguntas e eu respondo, às vezes ganho um comentário e gosto disso.

- Às vezes é como se um alarme tocasse em mim, um alarme que despertasse medo e insegurança sobre mim. Antes de conhecer Pietra era pior, eu tinha medo e raiva o tempo todo. Sentia ódio de mim mesmo. - conto dando um longo suspiro.

- Fala muito de sua namorada, ela realmente tem te ajudado. - Ele comenta e assinto sem abrir os olhos. - Sabe Anthony, às vezes pessoas podem ajudar outras como nenhum remédio pode. Mas me conte como é com sua família?

- Hoje em dia é um tanto estranho conviver com eles. Antes da morte da minha mãe eu tinha una relação boa com todos, adorava atormentar minha irmã, saia para viagens em família. Meu pai era como um amigo, nos divertíamos muito juntos, mas hoje...

- Hoje são afastados. - Ele completa.

- Isso. Somos como conhecidos que quando se encontram trocam umas poucas palavras.

A conversa dispersa sobre meu problema em dirigir ou fazer qualquer tipo de coisa que me lembre a mamãe. Marcamos a próxima sessão para sexta-feira. Na verdade as terapias ficam marcadas para três dias fixos na semana, segunda, quarta e sexta.
A próxima visita vamos começar um tratamento de terapia cognitiva que é um método em que aprendo a substituir pensamentos negativos e distorcidos para pensamentos positivos e precisos.

Duologia: Curados Pelo Amor - Um Novo ComeçoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora