Capítulo 06

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Suri estava aborrecida. Não deixou que Nina a cuidasse, tampouco. Estava se divertindo. Foi quando Alfonso entrou na sala onde ela estava.



Alfonso: Meu anjo. – Disse, a voz cortada de preocupação, apanhando o rosto dela entre as mãos – Estás ferida? Te machucaram? Estás bem?



Suri: Ai... Papai! – Ralhou, e Alfonso a olhou, ansioso – Estou aborrecida com o senhor. – Disse, emburrada. Alfonso franziu o cenho.



Alfonso: Como?



Suri: Eu estava me divertindo! E um brutamontes me trouxe a força! Deviam ter me ouvido, não deviam?



Ian: Onde ela estava? – Perguntou, olhando Nina.



Nina: Na lavanderia, senhor. – Respondeu, mortificada.



Alfonso: Onde?! – Ele olhou Suri – O que fazias na lavanderia?



Suri: Estava limpando a tapeçaria. – Disse, enfezada. 



Alfonso: LIMPANDO? – Perguntou, incrédulo – Quem foi o... O... – Ele não encontrava palavras – Quem? 



Anahí recobrou a consciência mas não conseguiu abrir os dois olhos. Um parecia se negara abrir, e o outro doía. Todo seu corpo doía. Sua barriga principalmente. Havia algo molhado em seu rosto... Depois ela viria a descobrir que era o próprio sangue. Braços a mantinham de pé, mas suas pernas não. Ela tentou se amparar nas pernas, cambaleando.



XXXX: Senhor, ela acordou. – Informou.


Os minutos que vieram em seguida foram uns dos piores que Anahí se recordava. Seu cabelo havia se soltado, ela não enxergava direito e uma voz grossa lhe exigia algo. Ela respondia então os golpes vinham até ela, machucando, agredindo... Sua boca só tinha gosto de sangue, e ela não entendia o que mais a voz queria dela, se ela já havia dito tudo!



Ian: Alfonso, eu estava te procuran... Meu Deus. – Exclamou, ao ver o estado de Anahí. Sob o olhar de Alfonso outro guarda ergueu a mão e esmurrou a barriga dela que frágil, tossiu. Alfonso permaneceu quieto. – Parem com isso! Alfonso, que diabo significa isso?!



Alfonso: Porque tirou a menina do castelo? – Perguntou, pela enésima vez. Anahí soluçou em seu choro.



Anahí: Eu não sabia quem era, por Deus. – Disse, a voz cortada pelo choro. – Ela só me pediu pra sair.


Alfonso: Ah sim, tu não sabia quem era? – Perguntou, descrente. Sob a ordem do olhar dele Anahí apanhou mais uma vez, o murro agora atingindo-lhe o rosto – Eu tenho o dia inteiro. 



Ian: Alfonso, seja racional. Ela não fez dano à menina, pare com isso! É brutal! – Intercedeu. Alfonso não se demoveu – Alfonso, se não parar de torturar essa mulher sairei dessa sala agora, apanharei Katherine e me retirarei. – Alfonso o encarou – Não vou compartir disso.

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