Capítulo 38

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A cerimônia durou quase uma hora, e Anahí, de joelhos, ouviu atentamente cada pedaço. Queria se lembrar de cada palavra. Por fim, o padre se voltou diretamente a ela.



Padre: Anahí Giovanna. – Ela sorriu, esperando – Você aceita sua alteza, rei Alfonso Herrera Rodriguez como seu legitimo esposo, para amá-lo e respeitá-lo por todos os dias da sua vida, até que a morte vos separe? 



Anahí: Sim. – Disse, respirando fundo. Não queria chorar e estragar tudo. O padre se voltou para Alfonso.



Padre: Alfonso Herrera Rodriguez. – Alfonso esperou - Você aceita Anahí Giovanna como sua legitima esposa, prometendo amá-la e respeitá-la por todos os dias da sua vida, até que a morte vos separe?



Alfonso: Além disso. – Respondeu, tranqüilo. Ela sorriu mais ainda – Sim. 



Houve um alvoroço do lado de fora da igreja. As pessoas gritavam, faziam algazarra, comemoravam. Depois de anos, tinham uma rainha novamente. Anahí e Alfonso se levantaram, virando-se um pro outro. Alfonso sorria, mas o sorriso dela era maior, era radiante. O padre ergueu uma pequena almofada e ela apanhou a aliança dele, que lhe deu sua mão. 



Anahí: Alfonso, recebei esta aliança como prova do meu amor e da minha fidelidade. – Disse, enquanto deslizava a aliança no dedo dele. Ele observava, com um sorriso de canto. Após terminar ela o encarou, sussurrando um "Eu te amo." sem som. Ele assentiu uma vez sutilmente. Depois foi a vez dele. 



Alfonso: Anahí, recebe esta aliança como prova do meu amor, e de minha fidelidade. – Disse, pondo a aliança no dedo dela. Em seguida os olhos dos dois se encontraram – Você me trouxe paz em uma vida de guerra. – Disse, antes de beijar a mão dela, em cima da aliança. Os aplauso que vieram com isso foram ensurdecedores. 



Padre: Pelo poder investido a mim pela santa amada igreja, eu vos declaro hoje marido e mulher. – Disse, dando a benção sobre as alianças nas mãos dos dois. – O que Deus uniu, o homem não separa. Pode beijar a noiva.


Os aplausos não pararam. Do lado de fora o povo comemorava aos gritos, confetes eram jogados, a comoção era geral. Alfonso trouxe Anahí para si sutilmente pela cintura, aproximando os rostos e lhe dando um beijo doce, leve.



Alfonso: Minha. – Sussurrou, como quem declara uma vitória, ainda nos lábios dela. Só ela ouviu, e sorriu.



Anahí: Sua. – Confirmou, e ele sorriu, se afastando dela, ambos de mãos dada. E assim seria.


Anahí e Alfonso sairam da igreja de mãos dadas. Choveu arroz. Ela riu, abaixando a cabeça pra proteger os olhos e ele sorriu, acolhendo o rosto dela em seu peito. A carruagem chegou, e ele ajudou ela a subir. As nuvens de fumaça das maquinas fotográficas estavam alvoroçadas.



Ian: Porque eu não posso tacar arroz também? – Perguntou a Katherine, indignado, observando.

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