Capítulo 07

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Anahí mal conseguia se mover no dia seguinte. Todo seu corpo doía muito. Christian a ajudou, indo visitá-la sempre que podia escapar, lhe ajudando com tudo. Foi assim durante dias.


Christian: Eu tenho uma noiva. – Disse, enquanto esperava ela terminar o jantar, já a noite. Anahí o encarou e ele sorriu pela expressão dela.



Anahí: Porque nunca me apresentou?



Christian: Porque... Ela ficou do outro lado da fronteira. – Explicou, olhando as mãos – Nós nos conhecemos enquanto ainda havia paz, e eu consegui a permissão do pai dela, consegui sua mão, a cortejava todos os dias... Então Paul matou Dulce, Alfonso ficou possesso em seu ódio, e a guerra estourou.


Anahí: Ela ficou lá? – Perguntou, penalizada.



Christian: Ficou, e eu não a vi desde então. Apenas uma vez, mas é muito arriscado. – Explicou, dando de ombros. – Mas ela me espera. – Disse, animado – Diogo traz e leva cartas minhas pra ela, e dela pra mim. As encontro periodicamente no oco que há exatamente naquela arvore onde eu encontrei você caída. Bom, a guerra não vai durar pra sempre, então poderei ir até lá e buscá-la. 



Anahí percebeu naquele instante que vidas desmoronavam por todos os lados graças a aquela guerra, e odiou mais Paul naquele momento. Se ele não tivesse atacado Dulce nada disso haveria acontecido... Levou duas semanas até que todas as marcas e as dores houvessem sumido, mas enfim Anahí estava pronta pra sair novamente. Após vestir seu uniforme e arrumar os cabelos adequadamente, ela saiu.



Christian: Lembra-te: Nada de nada. – Disse, severo, e ela assentiu – Qualquer problema procura por mim. Boa sorte.


Anahí foi até a cozinha, receber as atividades do dia. Nina estava lá. 



Nina: Ora, ora, quem está aqui. Não morreste, afinal.


Anahí: Não. – Respondeu, com um toque de petulância na voz. Se Nina não houvesse mandando-a limpar o condenado tapete já limpo, nada disto teria acontecido.



Nina: Vá ajudar a armazenar as coisas na dispensa, chegaram condimentos hoje. – Disse, observando-a. Anahí assentiu, se virando – Levar a princesa para limpar um tapete. – Disse, com um sorriso maldoso – Francamente. 



Anahí não respondeu. Foi pro seu trabalho. E durante uma semana ela se tornou tão imperceptível, concentrada em não chamar a atenção para si mesma nem se estivesse morrendo, quem nem o próprio Alfonso nem qualquer outra pessoa do castelo deram por sua falta. Seu trabalho era feito e ela agradecia a Deus toda noite, quando ia dormir, por ter conseguido passar despercebida mais um dia. Porém... 



Nina: Até que enfim! – Disse, quando Anahí entrou na cozinha.



Anahí: Eu precisei trocar de uniforme. – Disse, ajeitando o cabelo. Nina havia derramado um copo de café cheio em cima dela, com a intenção de enfurecê-la. Mas Anahí não disse nada, apenas pediu permissão para sair. 

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