Twelve

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    Eu estava tremendo, meu coração parecia que ia sair pela boca. Os dois homens a minha frente eram altos, fortes e pareciam perigosos. O fato de estarem ali, com certeza não era um bom sinal.

— Irá descobrir o que queremos. —  O que parecia ser mais novo falou.

  Ele tinha uma cicatriz que ia da bochecha até perto da linha do cabelo.  Seu olhar sério me causava arrepios, as mãos fechadas em punhos me fizeram engolir em seco.

    Segurei a maçaneta da porta e acabei abrindo, caí dentro do apartamento de Baek, batendo minhas costas no chão com um som alto. Me levantei e notei que os homens também haviam entrado.

   — Vocês... — Baek se levantou do sofá, sua expressão não demonstrava dor, apesar da movimentação. —  Por que a Jinnie mandou seus cães até aqui?

   Eu me encontrava de pé entre Baek e os homens, o que tinha a cicatriz possuía uma faca presa a calça, o outro, sem feições asiática, parecia prestes a atacar.

   — Jaeseong foi ferido mas, não lembra quem foi, apenas que estava brigando com Minseok quando ela apareceu. —  Olhou para mim — e já que agora leva essa garota para todo lado, talvez tenha chamado atenção.

    Jaeseong não sabia que eu lhe dei um tiro mas, isso não amenizava a situação, muito menos quando dois brutamontes estavam a centímetros de mim. Me livrei de um problema e me meti em outro.

  —  Ela não tem nada a ver com isso. — Baek falou sério. —  Agora saiam do meu apartamento, vão cheirar o rabo da sua chefe.

       — A Jinnie está perdendo a paciência. —  O homem com a cicatriz falou. — ela ainda não te perdoou pelo que fez, te ver com essa garota só piora tudo.

   Ela pode ter Baek inteiro se quiser. Não me importo.

   — Mande-a para o inferno. — Baek grunhiu. — Eu nunca mais quero vê-la.

   O homem sem feições asiáticas me puxou de súbito, seu braço pressionava meu pescoço, causando pânico imediato.

  — Como reagiria se eu tirasse seu novo brinquedinho? — Ele me apertou e eu comecei a chorar.

   Minha garganta doía, era como se uma tonelada me impedisse de puxar o ar.

    —  Pode matá-la. — Baek mantinha a expressão fria. —  Se você acha que vale a pena sujar as mãos assim, ela é só mais uma.

  — Tem certeza? —  O apertou aumentou, ele estava me machucando.

  —  Baek, por favor. — Solucei.

   Baekhyun não seria tão cruel, seria? Quis acreditar que ele não me deixaria morrer em sua frente, que teria um mínimo de compaixão, ao invés de manter a expressão de desprezo enquanto eu sufocava.

   —  Acabe com isso, Paul. — Baekhyun encarou as unhas antes de cruzar os braços — mas depois leve o corpo dessa cadela.

  Paul me apertou ainda mais, Baek não fez nada além de me encarar e bater o pé como se estivesse impaciente. As lágrimas escorriam por minhas bochechas, mais alguns segundos e eu iria me mijar de tanto medo.

    — Você continua o mesmo desgraçado arrogante. — Paul me soltou e eu caí de joelhos no chão, arfando desesperada.

  — Era só isso que vieram fazer? — Baek riu de canto. — a Jinnie deve estar mesmo entediada.

  Os dois homens caminharam até Baek, o com a cicatriz o prendeu com os braços para trás e Paul lhe acertou um soco no estômago. A essa altura eu não me importava com mais nada além de respirar, Baek quase deixou que eu fosse morta!

Knock Out 《Baekhyun 》Where stories live. Discover now