Knock Out 《Baekhyun 》

Thirty one

      Meu baby doll era de seda e tinha ursinhos estampados. Baek me encarou antes de jogar o lençol para mim.

   —  Essa é a última noite que eu durmo aqui — avisei me cobrindo.

  — Posso saber porque?

  — Porque você é grandinho o suficiente para se virar sozinho. 

   Apoiei minha mão sobre a cabeça e fiquei virada para ele. O abajur deixava tudo à meia luz e infelizmente aquilo criava um clima para mim.

    — Você está diferente — semicerrou os olhos — fez outro furo na orelha?

  — Eu já tinha— passei a mão sobre a pequena pedra — apenas não estava usando nada nele antes.

  Desde a morte da minha mãe uma parte da minha personalidade parecia ter se perdido. 

   — O que mais sobre você eu não sei?

   — Várias coisas — sorri fraco — mas agora deveria dormir.

   — Eu tenho outra idéia. 

   — O quê? — Eu umedeci os lábios. 

  E então Baek me beijou logo ficando sobre mim, sua língua quente deslizando contra a minha, conseguia destruir cada pedacinho do meu orgulho. 

   Minhas mãos tocaram com cuidado suas costas, ele ainda estava ferido. 

    — Baek...— ele beijava desde o meu pescoço até meu ombro.

   — Você me provocou a noite toda — suas mãos seguravam meus pulsos contra o colchão — não finja que não. 

  Minha mente se perdia a cada novo toque, era bom demais.

  — Cretino — me beijou mais uma vez.

   Notei seu desconforto quando toquei um ponto em seu ombro e recolhi a mão. 

   — Para — me afastei usando o resto da minha sanidade — você ainda está machucado. 

   Você sabe que esse não é o motivo que te faz hesitar.

  — Kitten —  mordiscou meu lábio — você está tão bonita...

  — Não vai me ganhar assim —  se deitou em seu lugar.

  — Aish foi só um elogio— sorriu fraco.

   — Boa noite — eu me virei para o outro lado.

  Eu ainda não estava pronta para aquilo, por mais que fogo queimasse dentro de mim, ainda não tinha coragem suficiente. 

  — Boa noite, kitten— sussurrou. 

  Narrador pov

Jinnie disse para Jung Nam bater o máximo possível em Baek, mas sem matá-lo. Ela viu o medo nos olhos daquela garota, a menina podia não ser nada para Baek, mas ele com certeza era algo para ela.

   — Quero que faça mais um teste — Jinnie encarou um dos médicos de seu laboratório — veja quanto de controle aquele dispositivo exerce.

  — Senhora, ainda é cedo...

  — Apenas faça — encarou as longas unhas — se a cobaia morrer, tente de novo com outro.

   — Tudo bem — o homem abaixou a cabeça. 

  — Agora saia.

  Ele saiu rápido e a mulher apenas sorriu satisfeita, gostava daquele controle. Jinnie um dia fora boa, mas toda a rejeição da família, o ódio que a avó incutiu em sua cabeça, acabaram lhe transformando naquele monstro. 

   Guardava uma de suas descobertas para si, ela  estava testando uma nova droga em si mesma, por mais de um ano tinha tomado aquilo em segredo.

   Estava ficando difícil esconder o porquê das unhas crescerem tanto ou da pele mais pálida. 

   — Você vai ser meu de novo, Baek — encarou a foto dele num de seus arquivos — para sempre, meu cachorrinho. 

  Batidas na porta fizeram com que ela desviasse o olhar e gritasse para entrar.

    — O que quer?— Encarou Paul.

   — Nós conseguimos entrar em contato com o deputado Lee — fez uma reverência — ele está mandando mais dinheiro para sua pesquisa.

  — Diga que já tenho a cobaia perfeita — encarou a foto de Baek— preciso apenas de tempo para pôr tudo em prática. 

  — Sim, senhora.

  Jinnie mal podia se conter, apenas de imaginar Baekhyun a seus pés. Faria com que ele pedisse perdão milhares de vezes. Se ele tentasse resistir, então se livraria da garota estúpida. 

   — Mande preparar uma nova cela— um sorriso maligno tomou seus lábios — teremos um novo convidado em breve.

   — Algo a mais?

  — Compre mais whisky — encarou a garrafa vazia em formato de caveira— e passe no meu quarto hoje à noite, preciso me distrair.

  — Será um prazer— Paul fez uma reverência. 

  — Agora volte ao trabalho. 

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Suzy não tá tão corajosa assim

Jinnie está pronta pra atacar