Thirty three

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   Eu acordei com Baek acariciando meu braço, sorri fraco ainda sonolenta.

   — Bom dia, você tá bem? — perguntou acariciando minha bochecha.

   — Sim, não precisa ficar tão preocupado — sentei e puxei o lençol para perto — tô morrendo de fome.

   —Tem que me prometer, que nunca mais vai esconder as coisas de mim — seus olhos estavam fixos nos meus — mesmo que esteja com medo da minha reação.

    — Prometo, agi sem pensar direito — Prendi meu cabelo num coque.— Mas ia doer de qualquer jeito, então... — dei de ombros.

    Baek observou enquanto eu me levantava e começava a me vestir. Os músculos das minhas pernas protestavam devido a todo exercício noturno.  Coloquei a blusa e a saia, seus olhos estavam fixos em cada movimento meu.

  — Cuidado para não babar — provoquei fechando o ziper da saia

   — Você ainda vai me deixar louco — finalmente começou a se vestir.

   Eu não conseguia parar de sorrir, é claro que eu sabia o quanto tudo podia ter dado errado, mas deu certo e pelo visto Baekhyun sentia algo por mim.Meu estômago estava roncando, já eram três da tarde, tínhamos dormido demais.

   — Arroz ou lamen? — Parou abrindo a porta do armário.

  — O que for mais rápido — comecei a cortar os legumes.

   — Então vai ser lamen.

   Eu estava mesmo tentando não sorrir feito uma boba, mas meu cérebro parecia não querer colaborar.

    — Isso é muita pimenta — segurei seu pulso antes que ele jogasse na panela — se você por isso tudo, a gente vai chorar enquanto come.

   — Ok, chefe — ele riu pondo apenas a metade.

   — Eu já pensei em abrir um restaurante — comentei enquanto salgava a carne — ou uma cafeteria, mas me pareceu arriscado.

  — Eu seria seu cliente número um.

   Fiz faculdade de administração quando queria mesmo era gastronomia, no entanto minha madrasta nunca iria deixar. Eu odiava  o modo como a Ara passou a controlar tudo em nossas vidas.

    — Quem sabe um dia — coloquei a carne para cozinhar e lavei as mãos.

    Baek se aproximou, eu me arrepiava apenas com um pequeno gesto dele. Sua mão me segurou pela nuca e ele me beijou.

   Apoei minhas mãos na pia, eu nunca iria me cansar daquilo, de beijá-lo, de sentir seus toques e carícias.

   — Você é viciante, kitten — deu um meio sorriso.

   — Pensei que tivesse mais auto controle — minhas unhas arranharam de leve sua nuca — mas pelo visto está caidinho por mim — lhe selei.

  — Não me provoque assim — afastou minhas mãos — você ainda está machucada. Talvez mais do que me disse.

    —Não vai esquecer isso mesmo, não é? — Resmunguei me afastando.

   — Não, porque eu odeio a idéia de ter ferido você — cruzou os braços — Você não confiou em mim.

— Se eu não confiasse, não teria deixado fazer o que fez — desliguei o fogo do macarrão.

  Lhe dar acesso ao meu corpo já não era confiança o suficiente?

   — Aquilo foi por impulso — Soltou o ar. — As coisas teriam tomado um rumo diferente se tivesse sido sincera.

   — Tá, já entendi que feri seu orgulho de macho alfa, senhor da razão.

    — Eu não quero brigar com você — me puxou para perto. —Eu gosto de você, Suzy. E admitir isso não é fácil, então tente não me deixar louco.

E com essas palavras, Baekhyun me ganhou. Qualquer irritação se desfez com o olhar doce que me lançou.

    — Desculpa por não ter dito a verdade — sorri fraco — A partir de agora eu vou ser sincera com você.

   ***

   Depois do almoço no meio tarde, eu fui em casa tomar banho e trocar de roupa. Coloquei uma leggin preta e uma blusa branca, longa com um mickey na frente.  Estava deitada com a cabeça no colo de Baek, enquanto assitiamos guardiões da galáxia.

    — Você com certeza acabaria preso pela força espacial — comentei enquanto ele mexia em meus cabelos.

   — A polícia nunca me pegou — confessou num tom divertido apesar do assunto sério. — Eu estou acima da lei.

  — Como começou a lutar? — Me virei ficando deitada de barriga pra cima.

   — Boseon me viu brigando na rua uma vez — engoliu em seco. — Me ofereceu dinheiro e eu queria ajudar minha família, então acabei em Seul.

  — Você se metia em briga de rua? — Eu ri — que garoto mau.

  —  Eles que me provocavam — Seu dedo traçou meu rosto. —Só me defendi.

  — Você sairia disso se pudesse?

  — Você pergunta demais—Riu soprado apertando minhas bochechas. — E sim eu sairia se pudesse.

    Tudo estava calmo agora, eu torcia para que aquilo fosse durar e que Jinnie ficasse bem longe. Ainda podia me lembrar daquele sorriso maligno dela, como se fosse um monstro prestes a atacar.

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Vi que Knock out tá em 3° lugar em fics com a # Baekhyun, tô chocada, obrigada pelo apoio ♡

Baek dando sermão que por sinal ela mereceu

Jinnie tá cheia de planos..

O que acham que vem por aí?

Knock Out 《Baekhyun 》Where stories live. Discover now