Knock Out 《Baekhyun 》

Thirty two

   Suzy

   Baek se recuperou, o que significava treinos exaustivos para mim. Admito que minha resistência e força vinham aumentando consideravelmente, isso não me livrava dos músculos doloridos. Enquanto esperava que Baek saísse do banho, comecei a jogar dardos para me distrair, minha pontaria evoluiu muito. Vinha passando bastante tempo com ele nos últimos dias, me perdendo em seus lábios mas sem nunca ir até o final.

   Ajeitei minha saia, o tecido lilás possuia uma estampa quadriculada e pregas no estilo colegial. Minha blusa branca era justa e deixava apenas uma fina parte da minha barriga exposta, também estava com meus coturnos. Aos poucos ia me sentindo confiante para usar mais do que uma calça desbotada e camisas do rato falante.

    —  Vamos? — Me virei ao ouvir a voz de Baekhyun.

   — Já estou indo — joguei meu último dardo acertando bem no centro.

  Seu cabelo ainda estava úmido e ao se aproximar de mim o cheiro de eucalipto me envolveu.

  — Você está ficando boa nisso — me selou.

  — É mesmo? — Mordisquei seu lábio e ele me segurou mais firme pela cintura.

  — Toda essa provocação está me matando — a ponta de seu nariz deslizou por meu pescoço.

  — É melhor a gente ir.

 Durante todo o trajeto até em casa, tudo em que conseguia pensar era em Baek me tocando, desejei ser mais corajosa, ao invés de agir como uma adolescente com os hormônios a flor da pele. Seguimos direto para o apartamendo dele e uma vez dentro não hesitei em beijá-lo.

   Seus lábios eram macios como uma fatia de bolo red velvet e se moviam selvagens sobre os meus. Os dedos se afundavam em minha cintura, me revindicando para si.

    Meus olhos reviraram quando Baek beijou o ponto entre minha clavícula e o pescoço, uma corrente de calor se espalhando até em baixo. Sei que não vou receber nada além do que já temos e a cada segundo meu corpo implora por mais de seus toques. Soltei o ar, ok, eu podia fazer isso.

   — Baek — susurrei dando um beijo próximo a orelha. — Por quê não termina logo com isso?

  — Hum? — a boca traçava caminhos por meu pescoço.

   — Mudei de ideia — Talvez eu fosse me arrepender. — Posso lidar com algo casual.

As íris negras me encaram surpresas, uma pergunta silenciosa ali e eu assenti lhe dando permissão. Nos tornamos uma confusão de beijos e passos atrapalhados seguidos de risadas, logo me encontrei deitada de costas em sua cama, com Baek sobre mim e a corrente de metal pairando entre nós.

  O coração em meu peito batia rápido o suficiente para que eu o sentisse contra as costelas, o rosto e pescoço pareciam quentes demais.

     Tentei controlar meu nervosismo quando seus dedos roçaram a barra da minha camisa, antes de removê-la. Tudo ia muito bem, tirando o fato de que Baek não sabia que eu era virgem. Mesmo já dando amassos consideráveis, nunca achei ninguém que me fizesse querer ir até o fim.

    Se eu contar ele não vai mais querer.

   Baek sugou a pele em meu pescoço, suas mãos rapidamente abriram meu sutiã e eu devo ter ficado vermelha pelo risinho que logo surgiu em seus lábios.

  — Ficou tímida, kitten? — depositou um beijo em minha mandíbula.

   — Posso aguentar — o olhar dele recaiu em meus seios. — Você é um safado.