Epílogo

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  1 ano depois

    —  Baek, eu vou cair — ri nervosa segurando sua mão.

   — A gente tá quase lá.

  Baek tinha me vendado desde que estacionou a moto alguns metros atrás e eu não fazia idéia do que ele tinha para me mostrar.

   Nós paramos, ele me fez subir um pequeno degrau e eu senti a venda sendo retirada. Estavámos dentro de um local quase vazio, com janelas grandes na parede da frente, uma luminária no teto e uma parede que parecia levar para outro lugar ao fundo.

  —  O que é isso? — Me virei surpresa para ele.

   — Seu futuro restaurante ou cafeteria — sorriu orgulhoso — gostou?

  — Você está brincando comigo? —  Olhei em volta ainda chocada —  eu amei. Como conseguiu esse lugar?

   — Eu me desfiz da sala de treinamento e já tinha um dinheiro junto — me puxou para perto — achei que você merecia um presente.

   —  Deve ter sido caro — eu ainda estava encantada — eu nem sei como decorar tudo isso.

  — É seu — pôs as chaves em meu bolso — pode ir arrumando aos poucos. 

   — Muito obrigada —  lhe selei — eu prometo que quando tiver algum retorno, te pago tudo.

  — Não precisa, kitten — passou os braços a minha volta — eu só quero ver você feliz.

    Baek tinha arrumado um emprego numa academia de muay thai e agora lutava legalmente uma vez por mês.

    O dinheiro era quase tão bom quantos antes e me deixa tranquila saber que ele não iria acabar preso. Mas teimoso do jeito que Baek sempre foi, ele as vezes ainda voltava ao torneio.

   — Parece que faz tanto tempos que estamos juntos — peguei sua mão — já disse que te amo muito?

    — Claro que sim — ele riu me apertando contra si e depositando um beijo em meu ombro — agora eu acho que nós precisamos ir, tenho uma aula hoje a tarde.

  —  É a turma das alunas que babam em você? — Segurei sua mão enquanto saímos.

  — Elas não babam em mim.

  —  Baek, eu vi, uma garota caiu de propósito só para você ajudar —  ri — ela deve ter o quê, 16 anos?

   — Não importa,  são crianças pra mim e ninguém nunca vai superar você, kitten.

   ***

   Eu agora visitava meu pai frequentemente, minha madrasta tinha que me engolir lá, já que ela não podia fazer nada para impedir.

    Jaebeom tinha ido passar uma temporada na Tailândia, ele sempre me mandava fotos de lugares incríveis.

   Chanyeol deixou os rachas de lado e agora trabalhava com carros personalizados.

   — Eu foi um monstro com você no começo, como se apaixonou por mim? — Baek mantinha meu corpo próximo ao dele.

  — Eu fui percebendo que você tava tentando melhorar e te provocar é muito divertido — ri sussurrando a última parte em seu ouvido.

  A música estava alta, era o aniversário de Minseok e é claro que eles não deixariam passar em branco.

   — Quero ver você rir assim, quando eu te algemar na cama — sussurrou apertando minha coxa.

  —  Vou adorar — provoquei mas me afastei quando vi Kyungsoo se aproximando.

  — Deixa eu adivinhar, vocês estão provocando um ao outro? —  Ele sentou próximo a nós — típico. 

  — E a Suzy por acaso consegue parar? — Baek sorriu sarcástico.

  — É assim? —  Ergui a sobrancelha  — mais tarde a gente conversa. 

  —  Gente, eu ainda tô aqui — Kyungsoo deu um gole em sua bebida.

   —  Esqueci de falar  — sorri animada —  advinha quem vai abrir um restaurante?

 — Você, o Baek contou que ia comprar um galpão.

  —  Ah, esqueci que ele conta tudo —  Baek pegou minha mão — mesmo assim mal posso esperar para inaugurar.

Até mesmo comecei a pesquisar fornecedores e ideias de decoração.

  — Já sabe como quer o lugar?

  — Algo simples e que tenha a ver comigo. 

 —  Então precisa ter motos e correntes — Baek soltou e eu lhe encarei — ou gatinhos fofinhos.

    — Perdi alguma coisa? — Lilo chegou com Chanyeol.

  — Estamos discutindo a decoração do restaurante da Suzy —  Kyungsoo deu espaço para eles sentarem.

   Baek me puxou para perto e eu descansei a cabeça em seu ombro. Todos eles já tinha se tornado minha família, não conseguia imaginar a minha vida sem Kyungsoo sendo sarcástico ou Lilo reclamando de Chanyeol estragar suas roupas.

   Baek e eu tínhamos coisas a aprender, mas nos amávamos e enquanto pudéssemos tentar, aquilo daria certo.

   Eu aprendi a gostar de lutas e ele se adaptou a toda a minha falação. Não éramos peças perfeitas de um quebra cabeça, tínhamos nos moldado até conseguir encaixar um no outro.

   — Você está cansada? — Ele me chamou depois de um tempo em silêncio.

  — Não, só estou pensando — acariciei seu rosto — acho que não me arrependo de ter sido curiosa e seguido você. 

   — Se não tivesse conhecido você, nem sei o que seria de mim.

  — Você ainda é um pouco cretino — sorri —  adora parecer mandão.

  — Esse lado aí é pros meus alunos desobedientes e adversários de luta  —  afagou meus cabelos — para você, eu sou esse aqui.

   —  Amo os dois — lhe selei — cada pedacinho de você. 

   —  Você é a melhor coisa que me aconteceu, kitten —  Baek me deu um beijo na testa — um nocaute da vida, bem quando eu precisava.

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Já tô com saudade

Eu realmente não esperava  que essa fic fosse ter esse tanto de visualizações e sou muito grata a vocês por tudo ♡

Espero que tenham gostado, fiquem de olho, eu estou sempre postando algo novo ^-^

Amo vocês, muito obrigada ♡♡♡

Knock Out 《Baekhyun 》Where stories live. Discover now