Yami no Geemu - Junky Scorpion

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Notas da Autora


Jounouchi e Honda se encontram...

Atemu planeja...

Yo!

Eu melhorei e modifiquei algumas coisas do capítulo um, pois, por ele ser longo, não teve uma revisão adequada.

Eu peço desculpas pela demora.

Tenham uma boa leitura. XDDDDCapítulo 60 - Yami no Game - Junky Scorpion

Após o lojista falar, ambos se entreolham e depois suspiram, reconhecendo as palavras dele e que de fato, era melhor levar os policiais junto deles até a loja e conforme aguardavam a policia chegar ao local, eles oravam para que o amigo deles fosse sensato o suficiente para não confrontá-lo.

Katsuya se sentia imensamente culpado, pois, foi o ato dele de insistir em irem até aquele estabelecimento que os levou a toda aquela confusão, sendo espancados e roubados, com o seu amigo correndo por si mesmo para confrontar o dono pelos seus crimes. Se algo acontecesse ao Yuugi, o loiro nunca iria perdoar a si mesmo, desconhecendo o fato de que era o mesmo pensamento de Honda, pois, por mais que tivesse sido ideia do Jounouchi, ele poderia ter insistido para descobrir o motivo de andarem tanto, assim como deveria ter tentado persuadi-lo da ideia de ir até uma loja onde tinha um comerciante no mínimo bizarro e que se mostrou desonesto e igualmente perigoso.

O desespero de ambos somente aumenta quando tentam ligar para Yuugi e o celular dele cai na caixa postal, indicando que ele desligou o telefone, sendo que desconheciam o fato de que foi Atemu que desligou o aparelho para que não interrompessem o Yami no game.

No lado de fora da loja Junky Scorpion, o Faraó ouve alguém falando e aproxima o seu ouvido da porta, a tempo de ouvir o comerciante falando consigo mesmo, após dar uma leve risada de satisfação, enquanto segurava os tênis roubados em uma das suas mãos:

- Como eu adoro as pessoas que são trouxas, principalmente os que são fanáticos! Quando eles ouvem que os tênis são muito raros, pagam qualquer preço. Eu diria que é um bom negócio para mim, pois, fazem de tudo por um tênis que é regular e igual a qualquer outro.

Então, o espírito abre abruptamente a porta, falando, enquanto exibia raiva em seu semblante:

- Eu entendi. Então, para você, os tênis não passam de um meio de ganhar dinheiro fácil e para facilitar o seu roubo, você divulga o boato dos tênis serem raros, visando atrair as suas vitimas para fazê-las pagar caro por um calçado comum, para depois, contratar criminosos para roubá-las. Eu imagino quantas vítimas você fez ao longo desse tempo.

O comerciante se vira para a origem da voz barítono implacável, enquanto exclamava indignado, falhando em ocultar o medo que sentia pelo recém-chegado ter escutado o que ele disse, fazendo com que gaguejasse, enquanto suava frio:

- O que é isso?! Não leu a placa? Estamos fechados!

Com as mãos em ambos os bolsos da calça do uniforme, o Faraó entra e fala em um tom autoritário que não aceitava contestação:

- Quero os tênis do meu amigo agora. Eu já sei que você contratou aqueles marginais para roubá-lo.

O lojista fica preocupado ao saber que alguém descobriu o que ele fazia, desconhecendo o fato de que ele não é o único que descobriu o seu esquema e conforme observava o recém-chegado, o comerciante forçava a sua mente para se recordar do grupo daquela tarde, sendo que podia jurar que o estudante tinha uma aparência mais infantil, com olhos expressivos, além de não ter alguns fios dourados que eram espetados no cabelo, além da voz ser mais suave e não de barítono, juntamente com a diferença da altura, pois, podia jurar que ele era mais baixo do que aparentava naquele instante.

Porém, o homem acha que era impressão sua, pois, qualquer outro pensamento seria demasiadamente surreal.

De fato, Atemu havia conseguido aumentar um pouco a altura quando assumia o corpo do seu amado. Mas, não conseguia, ainda, invocar a sua verdadeira altura naquele corpo.

Almas predestinadasOnde as histórias ganham vida. Descobre agora