capítulo 16

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Serio gente, mil desculpas pelo sumidão do Hokage. minha vida ta um caos ainda mais com o híbrido e ensino médio, problemas com meu pai biológico, patinação... Tudo de cabeça para baixo, mas essa semana tive um tempinho e vim atualizar aqui pra vocês. E NÃO É QUE SOMOS QUASE 4K??? Sério, muito obeigada por tudo todo mundo que embarcou comigo nessa loucura desde o início, todo mundo que está lendo até aqui e ta me dando apoio pelas minhas redes sociais(na bio). VOCÊS SÃO PERFEITOS, Sério
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Dois meses. Dois meses aqui. Agora os pedidos de alfas são diários. Segundo uma médica, o cheiro do meu alfa anterior está sumindo e o cheiro do meu leite atrai alfas. Estou sentado na sala ouvindo pedido do nono alfa do dia. Ele fala alguma coisa sobre aceitar a minha falta de virgindade e eu finjo que não ouço. Abaixo a cabeça negando. O líder tira o alfa da minha frente com brutalidade, o arrasta para fora como se fosse um saco de lixo. Sinto uma mão apertar meu ombro.

-Porra, Loui! Alguma hora vai ter que aceitar algum! Negue mais uma vez e vai ver se eu não te vendo pra quem oferecer mais. -Marcus está irritado comigo, mas está tentando se controlar, claro, ele não quer me vender doente. Ando extremamente cansado e sensível ultimamente. Toda noite, meu pai aparece no quarto buscando me confortar. Sinto muitas dores e as vezes, minha febre chega á 40°. Cólicas absurdas e apenas dois níveis, diarréia ou prisão de ventre.

Confirmo com a cabeça olhando para minhas unhas. sempre fui magro, mas agora, estou apenas pele e osso. O que tinha ganhado de corpo duarente a gravidez, perdi nesses dois meses. Dois meses sem ver minha pequena.

No meu quarto, as cartas á ela ja contabilizam 60. 60 dias sem vê-la. E nada de Stephan. Não me sinto mais triste sem ele, mas tenho raiva. Tenho raiva dele ter esquecido de mim e não mais me procurado. Penso agora que nosso casamento tenha sido realmente forçado. Forçado ao ponto dele não querer me ver mais.

O líder volta com outro alfa, sei pelo cheiro. Mantenho minha cabeça baixa. As palavras do meu irmão ainda ecoam na minha cabeça.

-Levante-se. -Ordena o líder a mim, mas Marcus me força a sentar novamente.

-Desculpe, senhor. Não creio que hoje seja um bom dia para Loui ficar de pé. Ainda está se recuperando. -A voz de comando dos dois ja está me deixando tonto. Seguro nos braços da cadeira vendo o mundo girar em volta de mim.  Logo, dois pés cobertos por tênis aparecem no meu campo de visão. É uma mulher. Sei pelo tamanho do sapato. Ela se agacha na minha frente e vejo seu rosto. Levo um susto. Ja vi a mesma no telefone de Stephan, quando ele estava negociando a fuga da sua madrasta.

-Tem certeza de que ele é saudável? Me parece pálido demais...

-É ótimo para reprodução. em menos de dois meses conseguiu engravidar e levar a gestação até o final, sem nenhuma complicação. -É o líder falando. Sinto as mãos gentis da mulher em meus cabelos e peço socorro com os olhos. Estava em um estado deplorável. Não sabia mais quanto tempo aguentaria se ela não tivesse chegado. Estou em desespero. quero correr daqui, mas não tenho forças para dar um passo sequer.

-Entendo. E quanto está o preço? -Falam um número. Mil a menos que o anterior. Deve ter sido por que ela notou que não estou bem, ou que não sou tão saudável quanto dizem no anúncio. -Está com o preço um pouco alto para um ômega não virgem. -Diminuem 5 mil e ela parece gostar. -Ótimo. -Ela em momento algum desvia o olhar do meu, ja eu, pisco infinitas vezes, abaixo o olhar, me destraio com o entorno e etc

Levo um tapa na cabeça para fazer a única  pergunta que me foi permitida. Ela, diferentemente dos outos, não me deixa cair no chão. Me abraça antes que eu caia no chão. Devido ao movimento brusco, sinto minha pressão ir ao chão e acabo por desmaiar.

Quando acordo, estou no banco de trás de um carro, não mais amarrado, mas sim com uma manta sobre meu corpo. Sinto um cheiro familiar. Levanto meu rosto mas não vejo ninguém. Não reconheço o carro, mas sinto meu pescoço latejar por causa de uma marca recém feita. Pera, uma marca? Olho novamente em meu corpo e vejo que não estou usando as mesmas roupas de antes.

Um choro. De um bebê. Sinto meu peito se encher de leite. É Alice! Está bem ao meu lado, na cadeirinha lilás que Stephan comprou para ela. Stephan.

É dele o cheiro que sinto. Resolvo prestar mais atenção nos sons. Logo no banco da frente, estão a mulher e Stephan. Stephan dirigindo atento pela noite.

-Acho que não vão mais atrás de vocês. Foi um prazer ajudar a libertar mais um.

-Eu que agradeço por trazer de volta o amor da minha vida. -Stephan para o carro quando o chorinho de Alice fica mais forte. Sai e abre a porta de trás. olho para ele ainda deitado com os olhos marejados. -Acordou, meu amor? -Ele pergunta também com os olhos cheios de lágrimas. Com um pouco de esforço, consigo me sentar. Ele me entrega Alice que mais parece um pacotinho e me ajuda a posiciona-la em meu peito. assim que ela começa a sugar, não posso deixar de sorrir. Stephan se senta ao meu lado sem tirar os olhos de Alice. Me oferece um sanduíche embalado em papel alumínio e como. Como Não, devoro. Me alimento como não fazia ha dias.

-Já vi que são dois com fome... Vou parar em algum lugar para comprar mais alguma coisa antes de irmos pro aeroporto, ta bom? -Pergunta acariciando meu cabelo. Beija minha bochecha e passa o braço em volta do meu ombro me ajudando a sustentar Alice. Olho para ele e ele olha para mim, encaixando minha cabeça em seu ombro. Ele me beija. Lentamente ele me beija acariciando meus cabelos. o beijo que esperei durante 2 meses... O único beijo que ja conheci e o melhor de todos. Através daquele beijo, soube que ele nunca me esqueceu. soube que ele me amou mesmo sem saber meu paradeiro. Oh céus! Eu amo esse homem!

Vendido + PerdidoWhere stories live. Discover now