Capítulo 10

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No meio da aula, o professor mandou todo mundo fazer dupla com quem estava mais perto e meu loirinho fez dupla com Midoriya. Ta certo que o Midoriya ta namorando sério com o Todoroki? Ta. O Katsuki odeia o Midoriya? Sim. Porém ainda assim eu fiquei com um certo ciúme, eu realmente queria poder fazer dupla com ele. Pra não ficar pensando muito sobre e ficar na bad, eu fiz dupla com o Sero. Eu até teria feito com o Denki, mas ele foi fazer com a Jirou.

Depois chegou a hora do intervalo. Eu deixei meu loiro caminhar sozinho e respirar um pouco. Ele parecia bem pensativo, perdido no mundinho da sua mente de c4. Eu fiquei o cuidando a distância e no fim não foi em vão. O copiador do TetsuTestu brotou do nada atrás do meu loiro, que estava meio distraído e nem percebeu.

O idiota tava olhando pro corpo do Katsuki, isso me irritou muito, só eu posso olhar o corpo do meu loiro e posso olhar somente quando ele deixa. O sagngue ferveu em mim, então fui até o Tetsu e o puxei pro canto sem que o loirinho percebesse. Por sorte o Denki tava por perto e viu que o Katsuki podia perceber algo, então o distraiu pra mim, assim me deixando focar a atenção completa ao copiador.

- O que tu quer olhando pra ele? - Perguntei em tom firme, já com fogo nos olhos.

- Quem? o Bakugou? Ele não tem dono, posso olhar pra ele a hora que quiser. - Falou zombando.

Desde o primeiro momento que eu conheci o Tetsu eu odeio ele. Ele parecia sempre querer me copiar e em quase tudo ele conseguia, tanto que naturalmente nascemos no mesmo dia, hora e na mesma cidade. A única coisa que ele não conseguia copiar de mi era a personalidade. Ele é repugnante e inúmeras vezes esteve prestes a ser expulso da escola por mexer com as garotas.

- Deve ser bom amarrar e brincar um pouco com ele... - Falou com um sorriso no rosto que me fez ferver ainda mais

- Sobre o que tu falou, ele realmente não tem dono, mas ele está NAMORANDO COMIGO! - Falei o jogando contra a parede.

- Oh, parece que o namoradinho está com ciume. - Ele falou dando uma risada. - O que esse namoradinho enciumado vai fazer?

- Vai te cobrir na porrada.

{Autora/Fujoshi: É assim que se fala Kiri. Defende teu ukezinho. ┏(`ー')┛}

- Então só vem. - Falou me provocando.

Eu então fechei meu punho e voei com a mão no meio da cara dele. O soquei algumas vezes, muitas dessas vezes foram rápidas demais pra ele ele pudesse se defender, então sai em vantagem. Ele tentou me atacar, mas eu esquivei da maioria dos socos. Quando o sinal tocou eu sai de lá com uma áurea maligna. Tetsu parece ter ficado com um certo receio, então acho que por um tempo ele não vai incomodar.

Quando voltei a sala, Katsuki ficou me encarando com uma cara que dizia: "Seja lá que merda rolou, tu vai me contar quando chegarmos em casa.", acho que ele percebeu que eu estava um pouco bravo. Ao decorrer da aula eu voltei ao meu normal, então consegui assistir a aula sem problemas.

(...)

No final da aula, eu e o Katsuki fomos direto pra casa. Durante todo caminho inteiro ficamos calados. Já previ que ele vai encarnar a Senhora Mitsuki (vulgo mãe dele). Quando chegamos ele se sentou no sofá e pediu pra que eu sentasse a sua frente no sofá que havia do outro lado da sala.

- Onde e como tu machucou tua mão? - Ele perguntou.

No calor do momento eu nem percebi, mas minha mão estava bem machucada, incluive sangrava um pouco.

- Eu bati minha mão na porta da sala na hora de sair... - Inventei uma desculpa qualquer desviando o olhar.

- Isso é mentira. - Falou sincero, mostrando que é muito mais atento do que eu pensava. - Eu vivo me metendo em briga, sei que isso dai é de dar soco. Quem foi?

- O TestuTetsu... - Falei baixinho.

- De novo? Qual foi a porra do motivo dessa vez? - Ele perguntou cruzando os braços, realmente invocando seu mãe-no-jutsu.

- Você foi o motivo... - Falei ainda mais baixo

- O que eu tenho a ver com essa briga? - Ele perguntou parecendo confuso.

- TetsuTetsu tava olhando pra ti... Específicamente ele tava olhando pra tua bunda enquanto tu tava andando pelo patio... - Comecei a explicar o olhando. - Eu fiquei com raiva do que ele estava fazendo, então puxei ele pro canto e a gente começou a briga.


- Ele tava olhando pra mim? O que caralhos ele queria olhando pra mim? O corpo é meu, ele não tem direito de me olhar...


- É, eu também acho isso, ele não tem direito. - Falei olhando meu loiro pensar. - Eu posso te olhar... Né?


- Tu pode. Aquele merda é que não... Na próxima vez me avisa que eu explodo aquela merda que ele chama de cara. - Ele falou e eu afirmei de leve com a cabeça.


Eu não queria que ele tivesse que passar por algo como isso. Isso é como um assédio, certo? Ele é muito precioso pra ter que passar por perrengues como esse.

Ele se levantou e calmamente veio em minha direção, se abaixando na minha frente.


- Lava esse machucado antes que pegue uma infecção, eu faço um curativo. - Falou olhando pro meu machucado.


- Ta bem. - Falei e me levantei.


Fui pra cozinha onde tinha a pia mais próxima e comecei a lavar o machucado. Ele subiu e voltou depois de um tempo com uma daquelas caixinhas que tem dentro band-aid, gaze, algodão, álcool... Enfim, uma caixinha de primeiros socorros. Eu sequei minha mão que agora estava doendo e fui pra sala.

Katsuki me colocou sentado no sofá e novamente se abaixou em minha frente. Ele passou com cuidado um algodão que estava com um pouco de álcool, por incrível que pareça não ardeu nem um pouquinho. Depois ele pegou um remedinho em spray e colocou sobre a feria, isso doeu um pouco, mas até que não foi tanto.

No final ele enrrolou gaze na minha mão e deu um beijinho sobre o curativo, o que eu achei fofinho. Eu não sábia que ele poderia ser tão amorzinho em relação a machucados. Devo me lembrar de ser machucado mais vezes pra ser mimado assim.


- Idiota... - Ele falou corando por conta do meu olhar sobre ele, me fazendo rir.



Continua...

Como fazer um loiro explosivo se declararWhere stories live. Discover now