Capítulo 31

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Depois de receber carinho do meu loiro por quase meia hora, ele começou a resmungar, então vi que ele estava com sono. Aproveitei que ele ainda estava na roupa de maid, o peguei no colo e o carreguei pelas escadas no famoso estilo noiva (princesa). Durante o caminho ele não explodiu minha cara, então acho que ele gostou. Quando chegamos ao nosso quarto, ele falou que iria tomar um banho, então o deixei ir e fiz o mesmo. Por fim deitamos juntinhos e dormimos. Só não dormimos abraçadinhos porque ele alegou que eu estava pegajoso demais com ele, então eu não poderia dormir abraçadinho com ele.

No outro dia (no caso hoje) acordamos lá por umas dez da manhã. Ficamos pela cama de preguiça por um tempo e até ficaríamos mais se não fosse meu loiro reclamar que ficaríamos mal acostumados. Depois que nos levantamos, ele foi cozinhar e praticamente ordenou que eu arrumasse a casa, então fiz isso, até porque eu tinha prometido fazer isso antes. Percebi que toda vez que ele tem razão quando me fala em arrumar a casa, dessa vez no meio da arrumação achei cadernos perdidos pelo banheiro e roupas perdidas pela cozinha. Acho que meu loiro tem uma intuição afiada ou uma pequena antena no meio daquele cabelo espetadinho que ele preserva tanto.

O almoço foi normal e um pouco fora de horário por eu ter me distraído com algumas coisas na arrumação. Estava tudo sendo bem normal como sempre. Ao anoitecer nós estávamos só sentados no sofá como sempre falando de assuntos aleatórios enquanto eu mimava meu loiro. Tudo estava de acordo com os conformes, se não fosse a campainha tocar lá pelas oito horas. Meu loiro aparentemente tava com preguiça já que somente se sentou no sofá e se acomodou.

- Ok, eu abro. - Falei pro meu loiro e ele só voltou o olhar ao corredor pra onde eu estava indo e onde ficava a porta de entrada.

Raramente alguém toca na porta da minha casa a essa hora sem ser entregador, mas como eu não tinha encomendado nada, achei um pouco estranho. Me aproximei da porta, olhei pelo olho mágico e gelei ao ver quem era. Meus pais haviam chegado. Eu nem lembrava mais que eles estavam vindo e eu nem lembrei de falar com o Katuski sobre como eles eram.

Eu respirei fundo e destranquei a porta, sendo "atacado" por eles com um abraço assim que abri a porta.

- Ejirou-baby, que saudades!! - Minha mãe falou me dando beijos em excesso.

- Você cresceu um tanto desde a última vez, Eji. - Meu pai falou bagunçando meu cabelo.

- Só fazem três meses desde a última ve- Tentei falar sendo interrompido pela minha mãe.

Ela jogou em mim uma grande mala e foi entrando casa a fora. Eu a segui e larguei a mala no fim do corredor.

- Só essa mala? - Perguntei pro meu pai o vendo fazer um sinal positivo com a cabeça.

- É, decidimos ficar só uma semana aqui, por isso trouxemos poucas coisas. - Ele explicou sendo menos escandaloso que minha mãe.

Eu não faço a menor ideia de como meu loirinho vai reagir, por isso tentei ir na frente, mas não consegui já que minha mãe é praticamente um foguete caminhando.

- Olá, adorável ser. - Minha mãe falou e Katsuki virou o rosto em direção a ela.

- Oi..? - Meu loiro falou meio em duvida enquanto se levantava. - Quem são eles, Ejirou?

- Esses são meus p- Tentei apresentar, novamente sendo interrompido pela minha mãe.

- Você o chamou pelo primeiro nome?! - Ela perguntou surpresa, fazendo a volta no sofá e ficando frente à frente com meu loiro.

- Chamei..? - Katsuki falou em dúvida enquanto me olhava aparentemente sem entender nada.

- Que lindo! - Minha mãe falou abraçando meu loirinho repentinamente.

De tanto viver indo de um canto pra outro, acho que ela se esqueceu que no japão não cumprimentamos um recém conhecido dessa forma. Na hora eu pensei que ela iria ficar em pedacinhos e meu loiro a explodiria, mas na verdade ele fez algo bem oposto e retribuiu o abraço.

- Me desculpa, mas... Quem são vocês? - Meu loiro perguntou sendo mais educado do que eu imaginava que seria.

- Oh, não me apresentei. Eu sou Kirishima Aika, mãe do Eji-baby. - Minha mãe se apresentou, dessa vez não voando no meu loiro.

- Eu me chamo Kirishima Hiroki. - Meu pai se apresentou sendo menos escandaloso que minha mãe, somente dando um aceno com a mão.

- É um prazer conhece-los. Eu sou Bakugou Katsuki. - Meu loiro se apresentou se curvando de leve.

{Autora: Em nenhuma das minhas pesquisas eu consegui achar os nomes ou imagens dos pais do nosso lindo Ejirou, já que aparentemente na obra não citam o nome deles. Por conta disso, decidi criar nomes para eles. O significado de Aika é algo parecido à "Canção do amor" e o significado de Hiroki é algo como "Alegria da prosperidade". Selecionei esses nomes me baseando na personalidade que ganharam.}

Vendo toda aquela cena, quem ficou confuso fui eu. Meu loiro estava sendo muito educado, o que é estranhamente esquisito de se ver já que ele é o ser mais naturalmente gritão que eu conheço.

- Você é o namorado do meu filho? - Minha mãe perguntou sendo direta demais.

- S-Sou... - Meu loiro respondeu corando um pouco.

- Que fofo! - Minha mãe falou novamente o abraçando.

- Aika, você vai acabar assustando o rapaz. - Meu pai falou baixinho e milagrosamente ela ouviu.

A essa altura eu já tinha sentado sobre a mala pra assistir aquilo. Conhecendo meus pais da forma que eu conheço, sei que eles só iram desgrudar no segundo de irem embora. A principio eu não estava conseguindo saber o que meu loiro estava sentindo, por isso não interrompi ambos abraços.

- Tem razão, perdão Katsu-baby. - Minha mãe falou já fazendo um apelido pro meu loiro.

- Sentem, por favor. - Meu loiro falou se sentando em um dos sofás enquanto apontava para os outros sofás.

Só assistindo, eu praticamente quebrei sem entender nada, mal quero saber o que vai acontecer nos próximos dias.

Continua...

Como fazer um loiro explosivo se declararWhere stories live. Discover now