Capítulo 16

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Depois da Asami-sama ter nos dispensado, nós fomos preparar algumas coisinhas para ir na praia mais tarde.

- Eu jurei que ela iria ser mais um a nos criticar. - Confessei o olhando.

- Se ela inventasse de criticar, eu teria que agilizar a morte dela. - Ela falou em um tom sério, me fazendo rir pela seriedade.

- Como meu loirinho ta se sentindo agora? - Perguntei o abraçando por trás, apoiando minha cabeça em seu ombro para assim poder ver seu rosto.

- Como assim? - Questionou.

- Como ta se sentindo recebendo o apoio da Asami-sama? - Perguntei o vendo pensar.

- Sei lá... acho que me sinto melhor que ontem.

- Que bom. - Falei e apertei o abraço.

Ele se virou sem sair do abraço e meio tímido me beijou. Então retribui o beijo lentamente, me encaixando com o ritmo tímido dele.

(...)

Depois do almoço, nós pegamos nossas coisas e fomos pra praia. Quando chegamos lá, vi que ela era bem deserta. De certa forma fiquei feliz ao saber que não vamos ter ninguém nos incomodando por sermos quem somos.

Katsuki montou um guarda-sol, abriu uma cadeira de praia e se sentou na sombra. No rosto dele já estava uma expressão que dizia: "Já sabe, eu não vou entrar nessa merda de água."

- Vamos lá dar um mergulho? - Perguntei pra confirmar.

- Não, essa bosta de água deve estar gelada pra caralho. - Ele falou só faltando rosnar.

- Meu loirinho vai me fazer ir pra água sozinho? Como eu vou me divertir sem você? - Perguntei tentando fazer ele mudar de ideia.

-Se fode aí, nem queria vir pra praia. - Falou parecendo cruzando os braços estar de TPM.

- Meu loiro vai mesmo me deixar lá naquela água imensa sozinho? - Perguntei me abaixando do lado dele, usando meu olhar de cachorrinho molhado na chuva.

- Se eu for, eu vou ter alguma recompensa?

- Vai ter a que tu quiser loirinho.

- Ta bom, eu vou... Não se acostuma, vai ser só dessa vez. - Ele falou se levantando e tirando sua regata.

- Vamos! - Falei pegando a mão dele, o puxando pra água feito criança que puxar os pais quando quer brincar.

Depois de praticamente arrastar ele pra água e ele reclamar o caminho inteiro (no máximo uns 10 passos), ele ficou resmungar sobre a água estar muito fria (na verdade estava morna).

Pra quebrar o clima de reclamação atrás de reclamação eu comecei a jogar um pouco de agua nele, assim pelo menos ele começou a brincar comigo.

- Idiota. - Ele falou começando a fazer explosões, nas quais ele jogava água em mim.

Depois de jogar bastante água nele, o cabelo explosivo dele desarmou e ficou pra baixo. Foi algo que ainda não tinha visto por nunca termos tomado banho juntos, então gostei bastante.

- Que tal voltarmos pra areia pra comer um picolé ou tomar um sorvete por minha conta? - Perguntei o olhando.

- Sei lá porra, faz o que tu quiser.

- Ok, vou entender isso como um sim. - Falei e nós começamos a sair da água.

Voltamos pro cantinho onde estavam nossas coisas, ele se sentou e eu fui até um moço que estava vendendo em uma daquelas carrocinhas. Comprei dois picolés daqueles cilíndricos propositalmente pra poder 'analisar' algumas expressões interessantes dele.

Cheguei nele e entreguei o picolé de baunilha, ficando com o de morango pra mim.

- Sabia que tu ia aprontar uma merda dessas... - Ele comentou me fazendo rir um pouco. - Só vou comer pra te provocar e pra não desperdiçar. - Falou abrindo a embalagem, maliciosamente lambendo a ponta do picolé.

- Como desejar... - Falei lambendo meus lábios por ver que mesmo em um picolé, ele é bom naquilo.

- Só pra constar se tu ficar duro, vai ter que se resolver sozinho. Não vou fazer nenhuma dessas merdas que passa na tua cabeça em publico.

- Ok, seu sem graça. - Falei e comecei a comer meu picolé enquanto o assistia lamber e comer o próprio doce.

A forma como ele lambia... Sem muita dificuldade ele me deixou excitado, mas como ele não vai fazer nada, só cobri o volume com uma toalha e acomodou na cadeira.

- Mais tarde eu posso resolver esse teu problema, mas não agora. - Ele falou sorrindo ladino, me fazendo ficar ansioso.

- Me diz uma coisinha, qual é a recompensa que tu vai querer por ter entrado na água comigo? - Perguntei e ele se levantou, se aproximando do meu ouvido.

- Depois que voltarmos, o que eu vou querer como recompensa é... ser seu na sua cama... - Ele sussurrou em meu ouvido e voltou a se sentar pra comer seu picolé.

- Desse jeito eu vou ficar ansioso pra voltarmos logo, loirinho. - Falei preferindo por cobrir com meu membro com outra toalha.

- No máximo nós vamos ficar aqui mais uns três ou quatro dias. Eu não aguento mais acordar e ver a bosta da gente da minha família e ter que aguentar meus velhos. - Ele falou terminando de comer seu picolé, se acomodando pra aproveitar o silêncio da praia.

(...)

Depois de passarmos a tarde inteira na praia e jantarmos ao chegar, agora estávamos no nosso quarto.

- Loirinho, você disse que mais tarde resolveria o meu problema... Pode resolver agora?

- Posso. - Ele falou sorrindo para mim e me jogando sentado na cama. Ele foi até a porta e conferiu se a mesma estava trancada, em seguida vindo até mim. - Só vou avisar... hoje nós não vamos avante, alguém pode nos escutar.

- Ok.

Ele se abaixou na minha frente, abriu minha bermuda e abaixou um pouco a minha cueca box, revelando meu membro que só por conta dessa cena já estava começando a ficar ereto. Ao sentir seu toque eu arrepiei por, de alguma forma estar diferente, parecendo melhor comparado a ultima vez. Ele lambeu toda a extensão olhando diretamente em meus olhos. De alguma maneira aquilo era muito sexy, ele estava me provocando de propósito só por saber que eu tenho que me controlar.

Ele começou a dar uns chupões fortes em meio a algumas lambidas, depois finalmente colocando na boca. Logo de inicio ele começou a fazer rápidos movimentos de vai e vem, em seguida fazendo garganta profunda. Enquanto fazia isso, ele meio que ficou massageando com as mãos.

Após muito receber essa massagem em conjunto com os olhares e a garganta profunda, eu acabei por gozar dentro da boca dele. Então ele aproximou seu rosto do meu e me beijou de forma lenta e também provocante, me fazendo provar de meu próprio gozo.

Eu não faço a menor ideia de como e quando ele aprendeu, mas a forma como ele ficou ousado foi tão boa... Eu simplesmente amei isso.

Continua...

Como fazer um loiro explosivo se declararWhere stories live. Discover now