Capítulo 23

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Ontem depois de termos a nossa melhor noite (na minha opinião, é claro), nós dois fomos tomar banho e depois fomos dormir. Como infelizmente iriamos ter aula hoje, não pudemos continuar a nossa festinha. Quando amanheceu, acordei um pouco antes dele, então aproveitei para preparar o café da manhã para nós dois. Decidi servir na mesa porque sei que quando o café é na mesa, ele desce com o cabelo todo bagunçado, uma carinha de sono linda e o meu pijama. Ele pega meu pijama usando a desculpa de que é mais confortável que o dele, o que eu acho muito fofo.

No prato dele, eu preparei um sanduíche com tirar de carne e um pouco de pimenta em um pão cortado em formato de coração. Junto a isso, eu coloquei um ovo frito e preparei um café com leite para ele em uma caneca de corações.

Eu praticamente já soube qual foi o momento que ele acordou por ouvir as leves explosões que ele faz quando acorda. Depois de uns minutos, ele desceu as escadas esfregando os olhos com aquela linda carinha de sono que tanto me encanta.

- Bom dia... - Ele falou vindo em direção a mesa. Como que tu consegue acordar cedo com tanta energia depois de uma noite como a de ontem? - Perguntou se sentando à mesa.

- Bem, isso é uma habilidade super especial a nível ninja que só eu tenho. É algo que eu tenho que ter, preciso sempre ter energia pro meu loiro, até mesmo pra quando ele estiver dormindo. Eu preciso acordar antes pra poder ficar olhando teu rostinho lindo de anjo enquanto dorme, assim como eu fiz hoje. - Falei o vendo soltar um breve riso, que me fez sorrir grande já que é dificil o fazer rir.

- Obcecado... - Falou me fazendo rir.

- Eu diria mais apaixonado, mas ok. - Falei olhando todo seu encanto.

- Duas coisas... - Começou a falar enquanto olhava o próprio prato. - Tu por acaso virou o caralho de um stalker ou vidente? - Questionou me fazendo rir.

- Pelo que eu saiba, não me tornei nada nas últimas horas além de o seu "Ejirou-dono"... - Falei o vendo automaticamente corar. - Por que pergunta?

- Nada... é só que exatamente tu preparou o que eu estava pensando em tomar de café da manhã... Sem falar que está tudo do jeito que eu gosto. - Ele falou apontando os detalhes que ele se referia, provando cada coisa.

- Isso faz parte da minha habilidade super especial nível ninja. Graças a ela eu consigo saber tudo que meu adorável loirinho Katsuki deseja. - Falei o vendo novamente dar uma breve risada, a qual o deixou setecentas vezes mais fofo.

- Espero que essa tua "super habilidade" consiga fazer tu ver que eu desejo essa tua casa arrumada. Essa casa é só piscar os olhos que vira uma bagunça do chão ao teto. - Ele falou em seu modo de mãe-no-jutsu.

- Mas nós não arrumamos no domingo? - Perguntei o olhando em dúvida.

- Não adiantou muito, afinal, tem um certo ruivo que só quer saber de uma certa coisa e acaba por esquecer que tem que arrumar a própria casa. - Ele falou me fazendo soltar uma risada. - Se tu não manter essa casa organizada, tu vai ter que ficar sem essa coisinha que tu tanto gosta de fazer comigo.

- Tá me dizendo que eu tenho que manter a casa em ordem senão tu vai fazer greve?

- É.

- Agora não dá, mas quando a gente voltar da escola, eu prometo que vou deixar a casa brilhando e organizada até por cor se tu quiser. - Falei determinado.

- Não precisa arrumar por cor. Só arrumando, já vai ser recompensado. - Falou me olhando nos olhos. - E-j-i-r-o-u-d-o-n-o... - Soletrou meu nome em um tom provocante, em seguida sorrindo e bebendo seu leite com café.

- Se for pra ter o meu loiro todinho pra mim, eu vou até a lua se for preciso.

- Nós já estamos começando a ficar atrasados pra escola, em outras palavras, sem escola sem lua. Vai terminar de te arrumar que tu ainda tá de pijama.

- Não fala nadadinha, meu loiro. Tu também está de pijama, vai demorar tanto quanto eu. - Falei enquanto me levantava da cadeira, pegando meu prato, em seguida indo para cozinha.

- É, mas eu não demoro quase a porra de uma hora pra me arrumar. - Ele falou chegando na cozinha logo depois de mim, largando sobre a pia.

- Eu só demoro meia hora. Meia hora é só metade de uma, então não é quase uma hora. - Argumentei sobre meu tempo gasto.

- Se ficar perdendo tempo se explicando, vai realmente acabar demorando uma hora. - Ele falou me fazendo ficar quieto por ter razão sobre o que disse.

Depois de largarmos nossos pratos de qualquer forma na pia pra lavar depois, nós subimos pra nos arrumar e depois de já estarmos prontos, nós fomos à caminho da escola.

Como nós saímos com um tenpo de sobra, podemos andar sem muita prova pressa. No caninho conversamos alguns assuntos aleatórios até chegarmos na escola. Ele me deixou para trás e entrou separado de mim, pra possivelmente ninguém nos ver juntos.

Como sempre, ele foi direto pra sala e eu fiquei pela entrada pra conversar com o Denki e o Sero.

- Bom dia! - Falei me aproximando deles com um sorriso no rosto.

- Parece que a noite de um certo alguém foi boa, pelo sorriso da pra ver isso... - Denki falou também sorrindo.

- Só digo uma coisa: Fantasia de coelhinho da playboy. É isso. - Falei novamente lembrando da noite de ontem.

- Perae... é o que eu to pensando? - Sero perguntou ficando com uma expressão de surpresa. - Tu conseguiu vestir teu loiro de coelhinho da playboy?!

- Sim. - Falei me orgulhando desse feito.

- Cara, isso deve ter sido muito doido. - Denki falou parecendo não acreditar muito.

- Se tiverem com dúvida, basta prestar bastante atenção no pescoço dele, deve ter ficado alguma marca...

- E eu achando desde o início que tu era o mais santo do trio. Pelo visto tu é o capeta em forma humana. - Sero falou me fazendo rir.

Em seguida disso o sinal tocou, então fomos conversando sobre alguns assuntos aleatórios até a sala.

(...)

Depois que as aulas terminaram, enquanto estávamos indo pra casa eu pude perceber que meu Katsuki estava meio estranho. Havia algo errado, porém decidi não perguntar nada a princípio pra não invadir sru espaço. Ele estava de uma forma a qual eu nunca vi, parecia estar com raiva, porém também parecia triste. Aquilo estava me deixando deixando preocupado, me fazendo questionar o que poderia ter acontecido.

Quando anoiteceu, decidi tentar alegrar ele um pouco, então o convidei pra irmos jantar fora. Só depois de muita insistência ele aceitou e eu o arrastei carinhosamente para o restaurante. Durante o jantar, ele até riu de alguns assuntos e conversou um pouco, mas no fundo do olhar dele dava pra perceber que ele estava meio distante, com aquele sentimento de hoje mais cedo. O vendo dessa forma me deixou triste, eu queria muito poder ajudar, saber o que aconteceu, porém algo me dizia que eu estaria invadindo a privacidade dele se eu questionasse.

Quando voltamos do restaurante, nos arrumamos pra dormir e depois cada um deitou em silêncio. Apenas trocamos um "boa noite" e cada um virou pra um lado, indo dormir em um silêncio que me deixou um pouco mal.

Minha cabeça estava martelando por eu não saber o que fazer, mas preferi apenas descobrir o que havia acontecido sozinho, assim eu poderia o abordar com o assunto da forma certa.

"O que aconteceu com o meu loirinho" era o que passava em minha mente sem parar.

Continua...

Como fazer um loiro explosivo se declararWhere stories live. Discover now