Capítulo 12

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Os dias passaram e chegou o momento de irmos pra cidade natal da familia do meu loiro. Eu não to com medo da família nem nada do tipo, eu estou é nervoso em conhecer todos de uma vez. De alguma forma eu vou ter que controlar meu nervosismo pra assim não deixar ele nervoso.

A mãe dele mandou dinheiro pras passagens, então não tivemos que pagar por nada. Agora nós estamos dentro do ônibus. Como é um longo caminho nós chegaremos só amanhã. Katsuki está sentado ao meu lado e dormiu no meu ombro, o deixei descansar pra que assim não ficar pensando nas opiniões que iria ouvir. O ônibus ta quase vazio, então me acomodei com o meu loiro e fui dormir.

(...)

Depois de algo que pareceu um século, nós chegamos na cidade. Ela era bem bonita e parecia até uma daquelas cidades de colônia. Então Katsuki me arrastou pra uma casa tradicional japonesa. Aparentemente aquela casa que parecia ser de clã era a casa da avó do meu loiro.

O loirinho bateu a na campainha e logo depois de um tempo a mãe dele atendeu a porta.

- Podia ter vindo antes, pirrado de merda. - Ela falou com as mãos na cintura.

Pelo que eu entendo da língua da familia dele, aquilo era algo como: "Você chegou cedo, meu filho amado."

- Pelo menos eu to aqui, não reclama, bruxa velha.

- Porra, eu já mandei tu parar de me chamar de velha... - Ela falou praticamente reclamando sozinha já que Katsuki já tinha cruzado a porta.

Nesse ponto eles também são iguais além da aparência: eles xingam quando querem demonstrar carinho.

- Você é o garoto que aquele pirralho falou que iria trazer? - Ela perguntou mudando sua áurea de algo explodindo em raiva pra algo muito apresentável e amigável.

- Sou sim. Me chamo Kirishima Ejirou. - Falei lhe estendendo a mão pra cumprimentar.

- Meu nome é Bakugou Mitsuki, é um prazer te conhecer. Obrigada por aguentar esse meu pirralho mal educado. - Ela falou surpreendentemente calma, dando espaço na porta. - Pode entrar.

- Com licença... - Falei por educação e passei pela minha sogra, entrando a porta.

(...)

Apesar de aparentemente a casa ter muitos quartos, a senhora Mitsuki me colocou no mesmo quarto que o meu loiro.

- Eu acho que vai ser melhor a gente falar primeiro com meus velhos, dai depois a gente fala com o resto da família... - Ele falou enquanto desarrumava as malas, quebrando o silêncio que estava no quarto.

- Ok ok, acho que eles vão aceitar nosso namoro sem problemas. - Falei sorrindo, tentando o tranquilizar.

- Quando a gente vai contar? - Perguntou se aproximando de mim.

- Acho que seria bom contar hoje, daqui a pouquinho.

- Ok... - Falou com um certo receio.

Eu olhei pros dois lados e o puxei pra perto, o dando um rápido beijo pra o ajudar a descontrair.

Continua...

Como fazer um loiro explosivo se declararWhere stories live. Discover now