CAPÍTULO 21:

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A T E N Ç Ã O:

O presente capítulo — sim, inteiro — pode conter conteúdo sexual explícito, com referências leves a BDSM.

Caso tenha certa sensibilidade com esse tipo de linguagem, por favor não leia. Sinta-se à vontade para pular ao próximo capítulo, mas infelizmente, dessa vez talvez algumas informações — ou diálogos — sejam potencialmente interessantes.

Independente de sua escolha, agradeço imensamente pela compreensão, e para aqueles que ficam: desejo uma boa leitura.

E não se esqueçam de abaixar o brilho da tela.
;)

Após ouvir algo tão atrevido e seguro de si, Izuku finalmente sentiu na pele o quanto aquelas calças apertavam a ereção do loiro, que parecia ansioso, mas controlava os próprios impulsos. De fato, talvez estivesse subestimando a selvageria de alguém como ele, mas não se arrependia nem um pouco disso.

Ardendo um pelo outro, logo os cintos já estavam desafivelados, mas, para evitar que Katsuki os desperdiçaria como fez com o restante das roupas que chutou para baixo do armário, o esverdeado se certificou de manter os cintos em mãos, colocando-os em seguida para trás de seu corpo, como fez com a camisa do maior, que mal percebeu as intenções por trás daquilo.

— Sem medo, loirinho. — Quase petulante, deixou todo o seu peso cair sobre os cotovelos apoiados no mármore, ao mesmo tempo que o outro, de pé mantinha uma das pernas de Izuku presa ao seu corpo, enquanto a outra mantinha levantada, com os dedos posicionados e firme na parte detrás daquela coxa farta e fácil de marcar. Depois de ouvir aquele desafio audacioso, o "loirinho" deu um sorriso pervertido, e investiu de uma só vez. — AH!

— O gato comeu sua língua? — Aquele calor apertado finalmente estava de volta, e a situação não poderia ser melhor.

— Hahah... É claro que nã... — Antes que pudesse terminar, foi pego de surpresa novamente por uma investida forte. — Ah... Puta merda... — Lançou a cabeça para trás num gemido dolorido, e depois voltou para encarar o alfa. — Você ficou maior? Caralho... — Mordeu os próprios lábios, sentindo Katsuki toca-lo o mais fundo possível.

— E você ficou bem boca suja, ein? — Manteve um ritmo mediano, retendo suas mãos à segura-lo pelas pernas.

— Não pague para ver, cãozinho. — A risada de Bakugou se tornou ainda mais alta quando ouviu aquelas palavras vindas do menor, que gritou logo depois, quando o loiro apanhou a perna que segurava e a trouxe mais para cima, prendendo o calcanhar do ômega em seu ombro. O movimento bruto desequilibrou os cotovelos de Izuku, que bateu as costas no balcão e grunhiu mais uma vez ao mesmo tempo que sentiu uma mordida intensa próxima do seu tornozelo.

— Eu adoraria ver até que ponto você consegue chegar com essa sua insolência adorável, Deku. — Sua outra mão largou-se do quadril do esverdeado, e inclinando-o levemente para o lado, agarrou aquela perna erguida com ambas as mãos, o que além de abrir espaço, aumentou a velocidade das investidas que fazia, arrancando ainda mais murmúrios do submisso arrogante.

Num vislumbre quase insano, Midoriya revirou os olhos e agarrou a própria camisa — que ainda vestia. Ele mordeu o tecido numa tentativa esperta de conter os gemidos altos e desavergonhados.
Por um momento ele se lembrou daquelas velas que viu mais cedo na dispensa e riu de leve com a possibilidade de assustar o alfa se desejasse ser queimado com a cera quente. Ele inegavelmente tinha novidades para introduzir ao maior, mas mal conseguia manter a postura diante de alguém tão selvagem que o fazia estremecer a cada toque.

『 𝐏𝐫𝐨𝐦𝐢𝐬𝐞𝐝 𝐭𝐨 𝐀𝐥𝐩𝐡𝐚 』 Wo Geschichten leben. Entdecke jetzt