ALFA JEONGGUK | BETA TAEHYUNG
Taehyung foi treinado a vida toda para ser um servo...
Como um beta, o seu papel no funcionamento do reino é simples: o de ser uma figura racional, responsável por dar andamento nas burocracias das vidas dos ômegas e do...
Vamos começar a conhecer um pouquinho da personalidade de todos na história! Espero que essa calmaria da construção não seja muito entendiante hehehe
Eu não ia falar tão abertamente por ser um spoiler, mas achei justo com as expectativas de todos: o Taehyung não pode ter filhos nessa história, está bem?
Obrigada por acompanharem, não me abandonem por isso! Hehehe Eu espero que mesmo entregando algo que não é exatamente o que vocês gostariam, eu ainda entregue uma história que agrade vocês hehehe
Quem puder usar a TAG da fic, ajuda bastante a divulgar: #ServanteTK.
S2
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Música: Blood, Sweat & Tears - Piano Peace (cover)
Taehyung fitou o espelho. Ajeitou uma mecha de cabelo atrás da orelha, exalando em frustração quando os fios voltaram para a posição original pela centésima vez.
Não sabia porque estava se importando tanto com aquilo. Claro, era em parte uma reação natural, que vinha da vontade de causar uma boa primeira impressão em todos. Mesmo assim, essa não era uma explicação suficiente para o tempo que estava passando encarando o próprio reflexo antes do jantar.
Talvez fosse porque espelhos eram um artigo de luxo, itens raros que Taehyung não encontrava com tanta frequência nos lugares que frequentava. Ou talvez porque estava curioso quanto às coisas que os outros vinham dizendo a respeito de sua aparência: queria ver o que as pessoas tanto haviam enxergado em si.
Estreitou os olhos para analisar os próprios traços com mais precisão.
Não conseguia encontrar nada de tão atrativo assim, objetivamente. Pelo contrário: à medida que analisava o rosto em sua frente com cuidado, encontrava mais desalinhos do que traços perfeitos.
As suas duas pálpebras eram diferentes. A esquerda era uma pálpebra única, enquanto em seu lado direito havia uma fina linha que separava a pele em duas. Seu nariz não era pequeno e seus lábios, apesar de carnudos, não possuíam a delicadeza que os dos ômegas tinham e nem eram projetados para frente de maneira sensual.
Como chamavam aquelas marcas que ele tinha na ponta do nariz e em uma das linhas d'água dos olhos? Sardas? Pintas? Pintas.
O cabelo que tanto estava lhe frustrando não era de uma cor viva ou tinha um brilho sedoso. Com um último suspiro, acabou desistindo de tentar domá-lo. A umidade de Kauput's não ajudava, deixando um frisado permanente nas suas ondas.
Por que ele estava ligando?
A imagem breve dos rostos dos residentes ômegas que conhecera até então passou por sua cabeça. Pensou em Jeongguk, também.
