ALFA JEONGGUK | BETA TAEHYUNG
Taehyung foi treinado a vida toda para ser um servo...
Como um beta, o seu papel no funcionamento do reino é simples: o de ser uma figura racional, responsável por dar andamento nas burocracias das vidas dos ômegas e do...
Desculpa pela demora, foi um capítulo um pouco difícil de estruturar (◍•ᴗ•◍).
Ele é de transição e bem explicativo. Tentei tornar os diálogos mais dinâmicos, pra não ser muito chato de ler hehehehe Os próximos dois têm mais ação e mais chamego, prometo!
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O aroma mentolado impregnava o ar ao redor de Yoongi e Jimin, mesmo Jeongguk estando a quase dez metros de distância deles.
— Uh-uh, está irritando meu nariz — Jimin esfregou os dedos contra as narinas.
— Está um pouco forte, mesmo — Yoongi resmungou, apertando o canto dos olhos que, assim como os de Jimin, lacrimejavam.
— E só vai piorar. Olhe só pra eles.
Jeongguk e Taehyung conversavam ao pé da escada, alheios ao fato de que eram o centro da curiosidade deles e dos poucos empregados que circulavam no salão naquele início de manhã.
— Nunca vi Jeongguk tão… — Yoongi procurou pelos adjetivos.
— …relaxado?
O alfa assentiu.
— Não é sempre que vemos tanta tranquilidade no rosto dele, mesmo — Jimin concordou.
E a expressão não era inédita só nele. Jimin assistiu o sorriso tímido postado no rosto de Taehyung crescer e virar uma risada, aparentemente de algo que o outro dissera. Jeongguk o puxou firmemente pela cintura; ainda rindo, Taehyung tentou se desvencilhar, mas Jeongguk usou uma mão no corrimão para impedir a sua escapada pelo lado.
O alfa abaixou o pescoço, encostando os lábios no lóbulo da orelha de Taehyung, parecendo sussurrar-lhe algo. A julgar pelas bochechas subitamente coradas de Taehyung, o teor não era nada inocente.
Jimin e Yoongi se entreolharam.
— Essa perda de prudência entre os dois… é como se Jeongguk tivesse acabado de- — Jimin sacudiu a cabeça. — Por Luna, Yoongi, como isso seria possível?
— Não faço ideia. E também não vejo uma marca no pescoço dele, você vê?
— Não.
A blusa de Taehyung estava folgada ao ponto de mostrar o início de sua clavícula. Se existisse nele uma marca em uma suposta glândula de cheiro, ela já estaria visível para todos.
O sinal que os ômegas carregavam no pescoço era bastante chamativo: geralmente de cor marrom-avermelhada, assemelhava-se aos símbolos feitos pelas feiticeiras nos braços para identificar os rankings. A diferença era o formato, já que, ao invés de um padrão, cada ômega possuía um desenho próprio.
