XVIII. Alvo

6.1K 1.4K 1.4K
                                    

Boa tarde, servanters! Como cês tão?

O capítulo de hoje não é muito grande, mas espero que vocês possam aproveitar ainda assim heheheheh

Se puder, deixa seu voto e seu feedback, eles motivam muitoooo. Estou sempre na tag no twitter: #ServanteTK

Obrigada pelo apoio com essa história S2 vocês são incríveis, e eu me sinto uma autora muito sortuda :))

Obrigada pelo apoio com essa história S2 vocês são incríveis, e eu me sinto uma autora muito sortuda :))

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

Música: Broken Crown - Mumford & Sons

Taehyung não sabia há quanto tempo ele estava sentado ali, no escuro, naquele quarto que lhe era pouco familiar. Desde que começou a viver em Arlandria — há quantas estações? três? —, aquela não era uma parte do palácio muito acessada por ele.

Ele olhou através da janela alta, para a origem da luz suave que envolvia a lateral de seu corpo. A lua brilhava de forma sóbria, como seu rosto.

Ela também iluminava seus pais nesse instante?

Seus pais… Da-rae e Taehyung. Já tinha lido as cartas tantas vezes que os nomes agora eram um zumbido familiar.

O primeiro instinto de Taehyung fora o de negar que possuía qualquer relação com aquelas cartas destinadas a Edmund. Como ele poderia acreditar que era o filho mencionado na última carta, neto do rei de Ealathia e alguém que carregava descendência de um povo extinto? Um povo com muitos segredos, ao que parecia…

Eram evidências demais para ele ignorar, todavia. As datas das cartas batiam com sua idade. Somado com a forma curiosa com que Edmund olhara para ele na viagem para o Arquipélago de Gaelar… Talvez ele reconhecera similaridades entre Taehyung e o amigo? Havia também a facilidade que Taehyung possuía para falar nowbe'ian.

Seus pais ainda estavam vivos? Se estavam… porque ele crescera sem conhecê-los? Quem realmente era sua tia Sunhee?

Ela não tinha lhe contado muitas coisas sobre suas origens, e todas elas eram mentiras, ao que parecia. Sunhee dissera que sua mãe morrera de uma doença súbita. Taehyung nunca perguntara sobre, nem sobre o pai, porque havia aprendido a não fazê-lo.

Aquilo já não se aplicava mais. Em seu peito, crescia uma necessidade dolorosa de saber, um ânsia de descobrir de onde vinha a cor dos seus olhos, os cachos em seus cabelos, o formato de seu rosto.

Taehyung tinha uma identidade. Ele tinha uma história que o conectava a pessoas que se amavam, e que pareciam amá-lo também, mesmo antes dele ter vindo ao mundo.

Ele sabia de outra pessoa que também conhecia a verdade.

— Traducere?

A voz de Arslan rasgou como uma flecha pelo cômodo. Taehyung apertou os dentes com tanta força que uma veia saltou em seu pescoço. Sua espinha ficou mais rígida.

Servante (jjk + kth) (ABO) - ConcluídaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora