XV. Lyre

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Oi gente, bom dia! Hihihi

Hoje o capítulo vem mais cedo :)

Eu espero que o desenvolvimento agrade vocês hehehe Muito, muito obrigada pelo apoio e engajamento na história, me mantém muito motivada a continuar escrevendo S2

Me contem as teorias de vocês, estou curiosa em saber! A tag da fic é #ServanteTK

S2

Musica: Broken Crown - The O'Neill Brothers Group

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Musica: Broken Crown - The O'Neill Brothers Group

Sobre a ribanceira, o alfa elevou as patas dianteiras e encarou a lua com olhos escuros. A respiração pesada do lobo cortou o ar da noite: estava cansado. A pelugem de seu peito subia e descia com a forma urgente que puxava oxigênio.

Havia percorrido em horas um caminho que geralmente lhe tomava um par de dias para fazer. O cio era uma dicotomia nessas situações. Por um lado, lhe ajudava a correr mais rápido, porque seus sentidos ficavam mais aguçados e ele percebia melhor seus arredores. Com uma visão mais precisa, conseguia ganhar mais velocidade sem o risco de chocar-se contra um tronco de uma árvore, por exemplo.

Por outro lado, a loucura parecia se instalar mais facilmente. O seu lobo clamava mais alto por algo, algo que Jeongguk fatalmente negava — só por não entender o que era.

Mas estava começando a compreender, e era essa compreensão, junto com a necessidade de buscar mais respostas, que o tinha levado a viajar pelas florestas de Ealathia.

Como precaução, tinha tomado o cuidado de não pegar a trilha principal da floresta. Escolhera o caminho mais desafiador em termos de obstáculos para que não cruzasse com ninguém.

Não confiava nos próprios instintos. Por Juno, passava a achar que não confiava nas suas decisões ditas racionais também. Havia perdido o juízo a partir do instante que decidira ir até a casa do beta no meio da noite para convencê-lo a ser seu servo. 

Jeongguk sabia que havia algo de errado no ar, literalmente. Que sentir aquele cheiro vindo de Taehyung, desde aquele primeiro contato, não era natural. Naquele dia, chegou a achar que ele era um ômega.

Pior, havia pensado que ele...

Não, não queria voltar a invocar tais ideias. Havia prometido que manteria seus pensamentos em relação a Taehyung trancafiados, condição que impusera a si mesmo para formalizar o contrato com o brilhante linguista.

Era por isso que havia assinado, porque Taehyung era brilhante e ele não podia ser um tolo e deixá-lo ir para outro país, para concorrentes comerciais.

Constatava, porém, que tê-lo como um servo era muito mais riscoso do que achava a princípio.

Mas iria resolver. A magia havia funcionado antes. Não havia motivos para não funcionar uma segunda vez.

Servante (jjk + kth) (ABO) - ConcluídaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora