XLVI. Lago

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Oi gente, bom dia!

Eu tava muito ansiosa pra postar e não ia conseguir esperar até de noite hehehehe
Espero que gostem do capítulo! Ele está entre os maiores, pra compensar um pouco a falta de att na semana passada hehehe

Eu vou estar viajando na semana que vem, então também vamos ter mais uma pausa sem atualização :(

Obrigada pelo carinho e pelo apoio, vocês são incríveis S2

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Música: Deep Behind the Lines - Alvin Lee Ryan

Jeongguk não pretendia matar o lobo invasor. O contrário, todavia, não era verdade.

O lobo cinza-escuro fazia avanços viciosos em Jeongguk, que jogava o corpo para o lado tentando evitar ser atingido. Em uma das esquivas, Jeongguk esbarrou em uma pequena mesa ao canto do sofá. O vaso que estava nela caiu e estourou, e os cacos se espalharam para todos os lados do chão: ali iniciou-se o barulho de destruição da sala.

Depois do vaso, foi a vez da bonita cristaleira ao canto da parede ir ao chão, junto com o jogo de taças e de pratos que ela guardava.

Enquanto fugia dos ataques, Jeongguk tentava planejar uma estratégia, mas o visitante não o deixava parar e pensar.

Jeongguk tinha também uma distração em mente: estava preocupado com a segurança de Taehyung. Aquele era o único invasor atacando o hostel? Ele tinha algum parceiro?

Checando se não havia nenhuma movimentação no andar de cima, Jeongguk roubou um olhar automático para a escada, mas a sua distração, mesmo que breve, custou caro. O outro lobo avançou os dentes em seu ombro, e Jeongguk reagiu dando um pulo para trás — apenas para pousar no chão com a pata traseira direto em um caco de uma das cerâmicas quebradas. 

O alfa uivou baixinho. O brilho nos olhos vermelhos do outro lobo ficou mais malicioso, e ele aproveitou para tentar atacar de novo.

Não dava para recuar mais. Jeongguk não tinha abertura para imobilizar o outro, não enquanto sofria tantos ataques seguidos e portava uma pata ferida. Então Jeongguk fez o que podia para vencer: revidou.

Mostrando os seus longos e afiados caninos, Jeongguk avançou contra o lobo cinza-escuro, liberando do peito um rosnado grave e gutural, finalmente passando a agir como o predador que era. Com uma única investida, ele derrubou o invasor no carpete da sala, desceu a boca arreganhada em seu ombro e o mordeu.

Jeongguk pressionou as patas no peito do lobo abaixo de si e desceu o focinho para perto do ferimento que acabara de causar. Ali, ao lado da glândula de cheiro do outro, sem tanta interferência do cheiro de sangue pungente no ar vindo da ômega morta, Jeongguk tentou reconhecê-lo. O lobo exalava um aroma forte de almíscar que lhe era familiar. Buscou na memória de onde.

Então Jeongguk lembrou-se: havia sentido aquele cheiro no restaurante das comidas afrodisíacas, brevemente, quando…

Quando descobrira que era Feehan na mesa ao lado da sua. O lobo com quem travava uma luta era o historiador, o mesmo homem que motivara a viagem de Jeongguk. O que havia marcado o encontro com Jingoo, seu antigo beta.

Servante (jjk + kth) (ABO) - ConcluídaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora