+18| Dulce María é a garota mais popular da faculdade Cornell University mais famosa de Nova York. É uma garota doce e meiga, tendo suas melhores amigas Anahí Portilla, Maite Perroni e Núria Sanchez.
Irá conhecer o jovem mais cobiçado da faculdade...
Passei toda a noite em claro depois do que havia acontecido no banheiro, era tantas coisas que estava acontecendo tudo ao mesmo tempo em minha vida. Christopher por sua vez, me pediu desculpas pelo tapa que havia me dado.
Horas antes...
- Por favor amor, eu nunca quis te bater, foi na hora da raiva Dulce. - ele chorava feito uma criança.
- Christopher, nada justifica você ter me agredido.
- Você mereceu.
Agora...
O relógio marcava cinco horas da manhã em ponto, a manhã estava fria e junto com ela a neblina matinal caia. Christopher estava com seu braço rodeado a minha cintura, enquanto dormia pesadamente, suspirei perdida em meus pensamentos.
Minha vida havia mudado da água para o vinho em questão de segundos, queria imaginar como ela estaria caso se meu algoz não tivesse aparecido nela. Provavelmente estaria curtindo o meu noivado com Christopher, que agora estava praticamente se tornando uma pessoa irreconhecível, curtindo a minha gravidez. Uma lágrima solitária caiu rolando por minhas bochechas.
Com muito cuidado levantei-me do leito e caminhei até a janela que dava acesso a varanda do quarto. Abri lentamente a janela para que ele não pudesse acordar, meus pés entrou em contato com o chão frio, causando-me um arrepio rápido. Abracei meu próprio corpo admirando tamanha beleza do tempo, ao meu lado havia uma cadeira de balanço, onde sentei imediatamente colocando meus pés na barra de ferro da mesma.
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Hoje era o dia que minha família iria para o sítio, e pra falar a verdade, eu não estava animada pra ir. Eu só queria ficar embaixo dos meus cobertores quentes, assistindo uma boa série para me fazer da realidade da qual eu vivo, e pra ser sincera, não recomendo.
- Amor?
A voz de Christopher ecoou dentro do quarto, escutei passos vindo até a varanda.
- Amor aqui está frio! - ele disse preocupado. - você vai ficar resfriada, por Deus!
- Para mim está um bom clima, tudo cinzento e frio, como a minha vida nesse momento. - disse apenas, olhando o tempo em minha frente. Percebi quando ele sentou ao meu lado e passou um de seus braços em meu pescoço. - por favor, deixe-me sozinha Christopher.
- Você me parece tão distante. - suspirei com a sua constatação que era verdadeira. - distante dos nossos amigos, não quer mais sair com a gente desde que nosso filho faleceu.
- Eu só preciso viver o meu luto, talvez você não esteja sentindo, mas eu quem carreguei meu filho e sei o quanto está me matando por dentro! - falei terna, eu não queria brigar, não queria descutir, apenas queria o meu espaço.
- Pode não parecer, mas eu também estou sentindo Dulce. - beijou o topo da minha cabeça. - meu sonho era ser pai, ter a nossa família.
