Capítulo 2

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Christopher Uckermann

Depois que os seus pais foram embora, Christopher saiu da diretoria da faculdade e foi para o refeitório. No caminho várias garotas falaram com ele, se ele gostava? Ele adorava e se sentia o garanhão do pedaço.

— Me encontra hoje lá no prédio que está desativado Ucker. — Larissa, uma jovem de dezoito anos disse. 

— Olha que eu vou hein gatinha. — Mordeu os lábios encostando a moça em uma pilastra que ficava de frente para a sala de jogos. — Quero desfrutar desse corpinho que só eu tenho poder! 

— Te encontro as nove então? — Ela deu um sorriso safado enquanto deslizava suas mãos pela parte de seu peito coberto pela camisa preta que usava.

— Claro! — Deu um selinho em seus lábios rosados. — Sabe aquela lingerie vermelha? — Ela pareceu meio confusa e logo se lembrou e balançou a cabeça em concordância. — Vai com ela Lari, você fica muito mais gostosa com ela.

— Claro Uckerzinho, eu já vou tá? Não se atrasa!

Assim que ela se virou para sair, Christopher deu uma palmada em seu bumbum.

— Lingerie vermelha princesa.

Ela assentiu mais uma vez e saiu rebolando.

— Ei cara. — Alexandre se aproximou. — Está indo para o refeitório?

— Tô sim. — Disse andando olhando para o relógio.

Em meio as conversas que os dois tinham sobre as garotas da faculdade, chegaram ao refeitório. Tinha muitos estudantes por ali, uns eram novos, outros já eram habitantes da faculdade.

— Olha aquela cara de cachorro pelado do poncho cara, é incrível como ele acorda puto da vida todos os dias. — Ucker sorriu entrando na fila de alimentação. 

— Acho que é falta de sexo. — Cogitou Christopher pegando a bandeja na bancada de mármore.

Os dois se serviram com uma garrafinha de suco de acerola, duas maçãs verdes, dois pães francês e um pedaço de bolo de cenoura com cobertura de chocolate.

— Vamos lá sentar com eles. — Foram andando entre as pessoas que transitavam por ali, ora ou outra Christopher piscava para umas meninas que estavam passando por ele, fazendo elas sorrirem. — Qual foi Alfonso? 

Poncho o olhou com cara de poucos amigos e suspirou.

— Nada Ucker. — Mordeu o lábios se encostando na cadeira e cruzando os braços.

— Nada? Tá parecendo que caiu do caminhão irmão. — Alexandre disse assim que sentou ao lado de Dulce. — Oi gatinha ruiva!

Todos que estavam na mesa olharam Alfonso que não esboçou nenhuma reação. Dulce sorriu de lado.

— Oi Alex, tudo bem? 

— Melhor agora docinho. — Ele passou um de seus braços no pescoço de Dulce. — Como se sente com dezenove anos agora hein? — Com um sorriso nós lábios, Alexandre puxou Dulce para um abraço e aproveitou para sussurrar "entra no jogo". 

Dulce entendeu o recado e olhou para as suas amigas, que sacaram o que estava prestes a acontecer. Se tinha uma coisa que deixava seu irmão com os nervos quentes era quando algum garoto se aproximava dela com outras intenções.

— Melhor agora é Alex? — Dulce o olhou colocando uma mexa de seus cabelos vermelhos atrás da orelha. — Bom, não mudou muita coisa não, só os números mesmo! — Sorriu.

— Senti uma química entre vocês! — Anahí comentou tomando um pouco do seu suco. — Eles combinam, não é amor? — Olhou para Alfonso que mantia os olhos fixados na irmã.

Sombras Do Passado - Livro 1 (FINALIZADO)Donde viven las historias. Descúbrelo ahora