Capítulo 49

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Ao escutar os disparos que foram contra o teto velho da casa, não pensei duas vezes e corri porta a fora sem olhar para trás, eu estava livre e iria resgatar minha amiga

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Ao escutar os disparos que foram contra o teto velho da casa, não pensei duas vezes e corri porta a fora sem olhar para trás, eu estava livre e iria resgatar minha amiga. Por todos os lados era mata fechada e só tinha uma pequena estrada de terra, minha intuição dizia que se eu fosse por ela iria encontrar algum socorro e então assim fiz. Meus pés doíam conforme corria sem parar pelas pedras pontiagudas e afiadas, algumas vezes caia no chão mais logo em seguida tornava a correr.

Meu coração não aceitava que ela tinha passado por tudo aquilo e ninguém fez nada, ninguém a escutou quando pediu socorro, ninguém se importou. O céu fechou-se com nuvens escuras dizendo que iria cair uma forte tempestade.

— Meu Deus me diga o que eu faço?

Disse começando a chorar de aflição, se eu voltasse ele iria acabar com a minha vida e se não voltasse talvez minha amiga já estivesse morta. Continuei correndo pela estrada, algumas vezes olhava para trás e voltava a fazer meu trajeto mais rápido ainda.

{...}

Meu corpo pedia descanso e meus pés uma pausa de tanto correr e andar ao mesmo tempo, estava com sede, com fome, com medo dele me encontrar e me matar. Eu nunca entendi porque ele fez tudo aquilo com uma pessoa, obriga-la a ficar com ele por puro capricho e maltrata-la friamente. Isso era muito além, era problemas psicológicos e possessão doentia por Dulce. Não fazia ideia de onde me encontrava e o sol já estava começando a se pôr entre as grandes árvores abaixo.

Depois de muito tempo andar em meio daquelas pedras duras, com sede e fome avistei uma casa de andar um pouco longe ainda. Tinha carros parados em frente e vozes alteradas vindo de dentro da casa, criando força e coragem em passos lentos fui me aproximando em passos de tartaruga até onde vinha as vozes.

Vendo mais de perto a casa vi que era do William e espera...o carro do Christopher estava ali e logo apareceu meus amigos saindo da casa.

— A...aqui...— tentei gritar mas não saiu nada, minha garganta estava seca que nem isso eu consegui fazer, fora a ardência que causou por minha tentativa falha.

Comecei acenar com as mãos e exausta me joguei no chão de joelhos sem parar de tentar chamar a atenção deles, a última que vi antes de desmaiar fora uma luz forte batendo em meu olhar e vozes começando a gritar meu nome.

Tudo ficou escuro.

Tudo ficou escuro

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Sombras Do Passado - Livro 1 (FINALIZADO)Onde histórias criam vida. Descubra agora