+18| Dulce María é a garota mais popular da faculdade Cornell University mais famosa de Nova York. É uma garota doce e meiga, tendo suas melhores amigas Anahí Portilla, Maite Perroni e Núria Sanchez.
Irá conhecer o jovem mais cobiçado da faculdade...
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
A morte nunca foi tão desejada por mim nesse momento, eu estava sem chão, meu mundo caiu por inteiro quando ele me disse aquilo, aquelas malditas palavras que pareceram facas afiadas. Tudo o que eu passei já não foi o suficiente? O que eu teria que passar, para enfim ser feliz? Já não bastava ser abusada duas três vezes por William, e agora? Agora a pessoa que eu mais amo nesse mundo me deixou, eu não consigo seguir em frente sabendo que agora estou sozinha, estou fraca, exausta, estou morta por dentro.
Já se passaram mais duas semanas, eu não tinha mais prazer em comer, em fazer fisioterapia, eu não tinha mais prazer em viver. Tentei contato por mais de cinco vezes com ele, mas ele não me atendeu, para falar a verdade ele havia trocado seu número do telefone. Minhas noites tem sido turbulentas, tinha terríveis pesadelos com meu algoz violando-me de várias formas possíveis e Christopher olhando tudo sem fazer nada, apenas rindo do meu sofrimento nas mãos do seu primo.
Doutor Igor e um psicólogo vieram me ver ontem, meu estado emocional está tão abalado que simplesmente não tive vontade de olhá-los. A porta foi batida por eles, me deixando novamente sozinha nesse quarto frio e sem vida, somente os barulhos dos monitores eram ouvidos por todo o quarto. Uma lágrima solitária caiu, porque doía tanto amar alguém que foi embora? Porque dói tanto assim? Meu coração chora todos os dias, todas as noites e junto com ele eu também. Olhei para o meu dedo que agora se encontrava sem a nossa aliança, ao redor estava esbranquiçado. Eu me sentia tão humilhada por Christopher, nada se comparava com o que ele fez comigo. Eu poderia ser estuprada por milhões de dias, agredida, mas nada se comparava com a dor que eu estava sentindo pelo o que ele havia feito comigo.
Ele me destruiu da pior forma possível, me deixou no chão sem forças para me reerguer de volta, me pisou feito tapete. Eu preciso dele, eu preciso do seu abraço, eu preciso de tantas coisas e agora? Agora eu não tenho absolutamente nada, porque ele fez isso? Essas eram as perguntas que pairava em minha cabeça de manhã, tarde, noite, todos os dias.
O relógio marcava 5:30 da manhã, e mais uma vez, eu não havia dormido. Caia uma tempestade lá fora, deixando o quarto mais frio e escuro. Podia ouvir os barulhos dos trovões cortando o céu com seu barulho ensurdecedor. A porta foi aberta, Doutor Igor passou por ela dessa vez sozinho.
- Por favor, me deixe em paz, por favor! - pedi.
- Esqueceu que sou seu médico mocinha? - ele sorriu tentando me animar. - meu plantão começa exatamente daqui há 9 minutos, então eu não sou o Doutor Igor, sou apenas Igor.
Ele se aproximou da minha cama, sentando na beirada.
- Eu entendo o que você está passando, eu passei por isso há uns anos atrás, e eu sei que está desejando morrer nesse momento.
Fechei meus olhos sentindo meu peito apertar, eu não estava conseguindo lidar com isso.
- Eu pensei que eu também ia morrer, mas isso só me mostrou que eu estava vivo. - o olhei. - hoje eu sou um bom homem sucedido, tenho um emprego, um bom carro.
