+18| Dulce María é a garota mais popular da faculdade Cornell University mais famosa de Nova York. É uma garota doce e meiga, tendo suas melhores amigas Anahí Portilla, Maite Perroni e Núria Sanchez.
Irá conhecer o jovem mais cobiçado da faculdade...
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Horas antes...
Já estava pronta para ele me deixar na casa dos meus pais, sempre que ele decidia isso eu procurava não demorar tanto tempo, morria de saudade dos meus pais e meus irmãos.
— Espero que tenha entendido princesa, se você falar, eu me encarrego de você chorar por anos e anos.
— Eu já entendi. — disse sem ânimo.
— Então vamos meu docinho. — ele beijou meus lábios e me segurei para não ataca-lo com tapas.
Agora...
Estava quase passando pelos portões da minha casa quando escutei meu nome ser chamado pela voz conhecida, me virei e não acreditei que Christopher estava ali.
— Eu preciso conversar, por favor não me ignora!
Minha mente continua me levando de volta a você, à minha turva lembrança de você, em noites como essa; ⠀ Nos meus momentos mais baixos, nos piores dos meus dias, nas mais cinzas das minhas noites. ⠀ Porque as coisas não foram resolvidas, porque as últimas palavras não foram ditas, porque as pessoas nunca vão realmente embora: ⠀ Elas ficam em fios de cabelo no chão, em marcas deixadas na pele, em cenas nunca apagadas da memória. ⠀ E você ficou em uma borda escura do meu cérebro que desabrocha em noites vazias demais e me faz derramar sobre o chão como pingos de aço incandescente; ⠀ Eu quero reviver aqueles meses, eu quero ouvir de novo o tom da sua voz, eu quero sentir a temperatura da sua pele; ⠀ Eu quero subir no telhado e gritar até minhas cordas arrebentarem, mesmo que você esteja tão longe que nem mesmo consiga me ouvir sussurrando o seu nome apoiado na janela.
Meu coração batia como se fosse sair pela minha própria boca, vê-lo parado em minha frente e ainda querendo falar comigo era tudo que eu precisava no momento. Christopher me olhava com angústia e estava nítido em seu olhar o quão assustado estava. Quando dei por mim, estava parada em sua frente a centímetros do seu rosto sentindo sua respiração ofegante e quente, seu hálito entregava que ele tinha bebido algumas horas atrás.
— Eu preciso conversar com você Dul...— sua voz rouca fez meu corpo tremer inteiro por dentro.
— Não fala nada...— saiu como um sussurro e não como uma ordem, abri a porta do seu carro e entrei no mesmo. Foda-se William, foda-se o mundo.
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