04. Quebrando a Banca

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Um bom filho a casa retorna!

Para informações dos livros, e-books, atualizações ou prosear; meu portal oficial é the_nohmutti.

Este capítulo contém gatilho de violência física ao final, nada demais além de uma luta corporal, mas é bom deixá-los ciente disso. 

Leiam com "Without Me - Eminem"

Boa leitura, y'all. 


Em algumas escrituras, o ser humano tem diversas explicações de como viria ao mundo. De toda a sua criação.

Algumas vezes do barro, outras do pó de alguma estrela insignificante que de repente resolveu explodir e originar tudo o que existia no mundo. Existem vários fatos, desde científicos aos mitológicos.

Desde quando um simples cientista resolveu mudar os genes de uma pessoa com um lobo para conseguir sobreviver à extinção, existiu o mundo alfa, beta e ômega.

A questão é: um bom homem sempre conta com todas as variáveis mediante a uma situação de sobrevivência.

E Louis Tomlinson sabia contar com todas elas.

Ganhe como um ômega. Perca como tal.

LOUIS WILLIAM TOMLINSON - P.O.V

O terno agarrava no meu corpo de forma leve, sem muita marcação e com o cheiro de novo; mergulhado na cor mais escura que existia, combinando com a minha aliança estúpida de ouro. Eu realmente poderia morrer só com aquele negócio em minhas mãos.

O cheiro de charuto impregnou meu nariz e eu franzi, pensando seriamente em como poderia montar toda aquela operação sem ser pego contando.

Ok, Louis. Você consegue segurar o monstro dentro de você. Conseguiu por anos!

— Ansioso? — Lauren questionou, o mesmo vestido em seu corpo. — Que pena! Trocou de roupa?

— Não passava a visão de um ômega casado — dei de ombros.

— Tem certeza que contar não é ilegal? Sabe que precisamos ser cautelosos. Preciso estar atenta a tudo o que possa dar errado que envolva a polícia.

Revirei os olhos, confirmando.

Andei até a mesma, analisando o charuto cubano em suas mãos e sorrindo, dando uma longa tragada onde continha a marcação de seu batom.

Lauren piscou os olhos, inclinando levemente a cabeça. A pergunta charmosa totalmente sucumbida em seus olhos verdes escuros me deixava achando graça, a nota de sarcasmo em minha expressão.

Ela realmente queria descobrir muitas coisas sobre mim.

— Achei que nem lutar você soubesse — revelou cautelosa. — Por isso fomos te buscar. Mark disse que você tinha outras funções na Ordem antes de sair.

Assenti, sem respondê-la explicitamente.

— Sei me defender.

— Até quando vai continuar com essa fachada de que não sabe do que eu estou falando? — Foi direta, me fazendo rir e dar mais uma tragada forte, sentindo a fumaça me deixar mais leve.

— Até você perceber que eu não vou te dizer nada. — Pisquei um dos olhos marotamente, a fazendo sorrir de canto.

— É o que veremos.

— Seu otimismo me contagia — ri. — É realmente engraçado ver como você acha que vai descobrir podres meus, como sei lá, ter matado o presidente da república ou hackeado a NASA. Eu só sou inteligente e sabia mexer com computadores.

Viúva Negra | L.SOnde as histórias ganham vida. Descobre agora